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Agentes de fomento do Amazonas participam de capacitação sobre castanha-do-brasil

O extrativismo é uma atividade econômica sustentável que contribui para manutenção das florestas na Amazônia. Entre os produtos coletados e comercializados na região, um dos destaques é a castanha-do-brasil, alimento com demanda crescente nos mercados nacional e internacional. Com o objetivo de capacitar técnicos da Agência de Fomento do Estrado do Amazonas (Afeam), a Embrapa Amazônia Ocidental realizou o curso “Extrativismo da castanha-do-brasil no Amazonas: da coleta à comercialização”, no dia 26 de abril, em Manaus (AM). A iniciativa integra o projeto “Avaliação de Coeficientes Técnicos e Capacitação de Agentes de Fomentos, em Sistemas de produção de culturas de importância social e econômica para o Estado do Amazonas”, desenvolvido em parceria pela Embrapa e Afeam.

No curso, a pesquisadora da Embrapa Amazônia Ocidental Kátia Emídio da Silva, salientou que o extrativismo de produtos não madeireiros é uma ótima estratégia para se obter renda mantendo a floresta em pé. A pesquisadora apresentou as pesquisas que vem sendo realizadas para tornar a atividade extrativista competitiva e que possa garantir renda para populações tradicionais quer vivem na Amazônia. “As unidades da Embrapa na região amazônica estão desenvolvendo trabalhos visando diminuir os gargalos de produção e de comercialização, com o objetivo de garantir uma atividade que gere renda e tecnologias que ajudem o agroextrativista a melhorar as condições de trabalho”, ressaltou. 

Entre estas pesquisas em desenvolvimento está o projeto Mapeamento de Castanhais Nativos e Caracterização Socioambiental e Econômica de Sistema de Produção de Castanha-do-Brasil na Amazônia (MapCast), iniciado em 2014 com o objetivo de contribuir para o fortalecimento da cadeia produtiva. Liderado pela pesquisadora Kátia Emídio da Silva, o projeto reúne diferentes pesquisadores da Embrapa e de outras instituições e trabalha em dois eixos principais: geração de metodologias para auxiliar no mapeamento e modelagem da ocorrência de castanhais nativos da Amazônia Brasileira, por meio de geotecnologias, e caracterização das relações sociais e econômicas dos sistemas de produção da castanha. 

O pesquisador da área de socioeconomia da Embrapa Amazônia Ocidental Lindomar Silva, que integra o projeto, ressaltou a importância de conhecer melhor as condições de trabalho dos extrativistas de castanha, assim como as relações comerciais. “Nós temos, por exemplo, a figura do atravessador, que muitas vezes paga pouco para o extrativista pela castanha coletada e depois revende para a indústria por um preço bem superior”, salientou. Ainda no curso, o pesquisador José Nestor de Paula Lourenço falou sobre a certificação de produtos orgânicos e como isso pode contribuir para o desenvolvimento da cadeia produtiva da castanha-do-brasil. 

Conforme o pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental e coordenador da parceria com a Afeam, José Olenilson Pinheiro, essa capacitação é mais uma etapa do projeto que tem como objetivo principal fortalecer a produção agropecuária no Amazonas. O objetivo do curso foi capacitar os técnicos da Afeam, visando a um melhor planejamento nos projetos de financiamentos agropecuários, nesse caso para a cadeia produtiva da castanha-do-brasil. Por meio dessa parceria entre a Embrapa e a Afeam, iniciada em 2015, já foram realizadas diferentes capacitações, abordando temas como irrigação, mecanização agrícola, piscicultura e ILPF. “Com a iniciativa, visamos dar maior conhecimento técnico tanto na elaboração de propostas para financiamento como na avaliação dos projetos pela agência de fomento”, ressaltou Pinheiro.   

 

O extrativismo é uma atividade econômica sustentável que contribui para manutenção das florestas na Amazônia. Entre os produtos coletados e comercializados na região, um dos destaques é a castanha-do-brasil, alimento com demanda crescente nos mercados nacional e internacional. Com o objetivo de capacitar técnicos da Agência de Fomento do Estrado do Amazonas (Afeam), a Embrapa Amazônia Ocidental realizou o curso “Extrativismo da castanha-do-brasil no Amazonas: da coleta à comercialização”, no dia 26 de abril, em Manaus (AM). A iniciativa integra o projeto “Avaliação de Coeficientes Técnicos e Capacitação de Agentes de Fomentos, em Sistemas de produção de culturas de importância social e econômica para o Estado do Amazonas”, desenvolvido em parceria pela Embrapa e Afeam.

No curso, a pesquisadora da Embrapa Amazônia Ocidental Kátia Emídio da Silva, salientou que o extrativismo de produtos não madeireiros é uma ótima estratégia para se obter renda mantendo a floresta em pé. A pesquisadora apresentou as pesquisas que vem sendo realizadas para tornar a atividade extrativista competitiva e que possa garantir renda para populações tradicionais quer vivem na Amazônia. “As unidades da Embrapa na região amazônica estão desenvolvendo trabalhos visando diminuir os gargalos de produção e de comercialização, com o objetivo de garantir uma atividade que gere renda e tecnologias que ajudem o agroextrativista a melhorar as condições de trabalho”, ressaltou. 

Entre estas pesquisas em desenvolvimento está o projeto Mapeamento de Castanhais Nativos e Caracterização Socioambiental e Econômica de Sistema de Produção de Castanha-do-Brasil na Amazônia (MapCast), iniciado em 2014 com o objetivo de contribuir para o fortalecimento da cadeia produtiva. Liderado pela pesquisadora Kátia Emídio da Silva, o projeto reúne diferentes pesquisadores da Embrapa e de outras instituições e trabalha em dois eixos principais: geração de metodologias para auxiliar no mapeamento e modelagem da ocorrência de castanhais nativos da Amazônia Brasileira, por meio de geotecnologias, e caracterização das relações sociais e econômicas dos sistemas de produção da castanha. 

O pesquisador da área de socioeconomia da Embrapa Amazônia Ocidental Lindomar Silva, que integra o projeto, ressaltou a importância de conhecer melhor as condições de trabalho dos extrativistas de castanha, assim como as relações comerciais. “Nós temos, por exemplo, a figura do atravessador, que muitas vezes paga pouco para o extrativista pela castanha coletada e depois revende para a indústria por um preço bem superior”, salientou. Ainda no curso, o pesquisador José Nestor de Paula Lourenço falou sobre a certificação de produtos orgânicos e como isso pode contribuir para o desenvolvimento da cadeia produtiva da castanha-do-brasil. 

Conforme o pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental e coordenador da parceria com a Afeam, José Olenilson Pinheiro, essa capacitação é mais uma etapa do projeto que tem como objetivo principal fortalecer a produção agropecuária no Amazonas. O objetivo do curso foi capacitar os técnicos da Afeam, visando a um melhor planejamento nos projetos de financiamentos agropecuários, nesse caso para a cadeia produtiva da castanha-do-brasil. Por meio dessa parceria entre a Embrapa e a Afeam, iniciada em 2015, já foram realizadas diferentes capacitações, abordando temas como irrigação, mecanização agrícola, piscicultura e ILPF. “Com a iniciativa, visamos dar maior conhecimento técnico tanto na elaboração de propostas para financiamento como na avaliação dos projetos pela agência de fomento”, ressaltou Pinheiro.   

 

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