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Pesquisas com seringueira na Embrapa são apresentadas a alunos de pós-graduação da Ufam

Alunos do programa da pós-graduação em Agronomia Tropical da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) visitaram a Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus-AM) na manhã de 26 de abril, onde tiveram palestra no campo experimental, com o pesquisador Everton Rabelo Cordeiro, que apresentou informações sobre a seringueira tricomposta e aspectos gerais da pesquisa em heveicultura na Unidade. Colaboraram na atividade, com informações e demonstrações no campo, o técnico José Orlando Ferreira e o assistente Manoel Reniel.  

Os alunos de pós-graduação cursam a disciplina Manejo Integrado de Doenças de Plantas e vieram acompanhados da professora da Ufam, Jânia Lília Bentes Lima.  Aos visitantes foram apresentados diferentes materiais genéticos de seringueira no campo, foi demonstrada a técnica de enxertia da seringueira tricomposta e apresentadas informações sobre pesquisas realizadas pela Embrapa com a cultura da seringueira. Também foram apresentadas plantas de seringueira com sintomas do Mal-das-folhas que é uma doença limitante para a heveicultura na região. 

A doença Mal das folhas é causada pelo fungo Microcyclus ulei, de ocorrência na região tropical úmida. O trabalho de pesquisa da Embrapa desenvolveu tecnologias que viabilizam o cultivo de seringueira nas áreas tropicais úmidas. Por meio de pesquisas que duraram mais de quatro décadas, foram realizados cruzamentos entre espécies diferentes de seringueiras e selecionados clones de painel (tronco) produtivos em látex e clones de copa resistente ao fungo. A combinação desses clones, por meio de duas enxertias, forma a árvore de seringueira tricomposta, que se comprovou mais produtiva e resistente ao Mal-das-folhas. O nome “tricomposta” deve-se ao fato de que três partes da árvore – a base, o tronco e a copa – são formadas a partir de outras plantas de seringueira combinadas por meio de enxertias.

Para a  professora Jânia,  “a visita foi extremamente enriquecedora” para ela e para os alunos de mestrado e doutorado. “Foi gratificante por nos tirar do ambiente acadêmico de sala de aula e poder ter um aprendizado prático em campo”, avaliou a professora da Ufam. 

Na pós-graduação, a professora Jânia orienta uma aluna na área de Fitopatologia e Microbiologia, que também esteve presente na visita e realizou coleta de amostras de folhas de seringueira. A professora informou que orienta projeto na pós-graduação que faz parte de um projeto maior financiado pela Capes, que visa a obtenção de microorganismos a partir de fungos filamentosos da seringueira. “O objetivo é obter esses fungos endofíticos para avaliação enquanto potencial como agente de controle biológico de fitopatógenos e também uma avaliação quanto ao potencial de obtenção de biomoléculas de interesse para produção de enzimas, e de moléculas com potencial de controle de microorganismos”, informou a professora. “É um trabalho que está iniciando e a experiência de vir no campo foi interessante para conhecer de perto o material da Embrapa e conhecer os sintomas da doença e também em parceria fazer a coleta de material para dar início a este trabalho”, disse. A professora destacou ainda a colaboração do pesquisador Everton Cordeiro nas informações e ressaltou que a Embrapa é uma parceira importante da Ufam, na pós-graduação.

Pesquisadores da Embrapa Amazônia Ocidental colaboram como professores e orientadores em diversos programas de pós-graduação no Amazonas, como por exemplo, nos Programas de Pós-graduação da Ufam, tais como em Agronomia Tropical, em Ciências Pesqueiras nos Trópicos, em Ciências Florestais e Ambientais, e em Desenvolvimento Regional; no Programa de Pós-graduação em Biotecnologia e Recursos Naturais, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA); e na Pós-graduação em Ciências Florestais Tropicais e em Agricultura Tropical, realizado no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Atualmente 27 alunos de pós-graduação estão sob orientação de pesquisadores da Embrapa Amazônia Ocidental, sendo 14 alunos na modalidade mestrado e 13 na modalidade doutorado.

Alunos do programa da pós-graduação em Agronomia Tropical da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) visitaram a Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus-AM) na manhã de 26 de abril, onde tiveram palestra no campo experimental, com o pesquisador Everton Rabelo Cordeiro, que apresentou informações sobre a seringueira tricomposta e aspectos gerais da pesquisa em heveicultura na Unidade. Colaboraram na atividade, com informações e demonstrações no campo, o técnico José Orlando Ferreira e o assistente Manoel Reniel.  

Os alunos de pós-graduação cursam a disciplina Manejo Integrado de Doenças de Plantas e vieram acompanhados da professora da Ufam, Jânia Lília Bentes Lima.  Aos visitantes foram apresentados diferentes materiais genéticos de seringueira no campo, foi demonstrada a técnica de enxertia da seringueira tricomposta e apresentadas informações sobre pesquisas realizadas pela Embrapa com a cultura da seringueira. Também foram apresentadas plantas de seringueira com sintomas do Mal-das-folhas que é uma doença limitante para a heveicultura na região. 

A doença Mal das folhas é causada pelo fungo Microcyclus ulei, de ocorrência na região tropical úmida. O trabalho de pesquisa da Embrapa desenvolveu tecnologias que viabilizam o cultivo de seringueira nas áreas tropicais úmidas. Por meio de pesquisas que duraram mais de quatro décadas, foram realizados cruzamentos entre espécies diferentes de seringueiras e selecionados clones de painel (tronco) produtivos em látex e clones de copa resistente ao fungo. A combinação desses clones, por meio de duas enxertias, forma a árvore de seringueira tricomposta, que se comprovou mais produtiva e resistente ao Mal-das-folhas. O nome “tricomposta” deve-se ao fato de que três partes da árvore – a base, o tronco e a copa – são formadas a partir de outras plantas de seringueira combinadas por meio de enxertias.

Para a  professora Jânia,  “a visita foi extremamente enriquecedora” para ela e para os alunos de mestrado e doutorado. “Foi gratificante por nos tirar do ambiente acadêmico de sala de aula e poder ter um aprendizado prático em campo”, avaliou a professora da Ufam. 

Na pós-graduação, a professora Jânia orienta uma aluna na área de Fitopatologia e Microbiologia, que também esteve presente na visita e realizou coleta de amostras de folhas de seringueira. A professora informou que orienta projeto na pós-graduação que faz parte de um projeto maior financiado pela Capes, que visa a obtenção de microorganismos a partir de fungos filamentosos da seringueira. “O objetivo é obter esses fungos endofíticos para avaliação enquanto potencial como agente de controle biológico de fitopatógenos e também uma avaliação quanto ao potencial de obtenção de biomoléculas de interesse para produção de enzimas, e de moléculas com potencial de controle de microorganismos”, informou a professora. “É um trabalho que está iniciando e a experiência de vir no campo foi interessante para conhecer de perto o material da Embrapa e conhecer os sintomas da doença e também em parceria fazer a coleta de material para dar início a este trabalho”, disse. A professora destacou ainda a colaboração do pesquisador Everton Cordeiro nas informações e ressaltou que a Embrapa é uma parceira importante da Ufam, na pós-graduação.

Pesquisadores da Embrapa Amazônia Ocidental colaboram como professores e orientadores em diversos programas de pós-graduação no Amazonas, como por exemplo, nos Programas de Pós-graduação da Ufam, tais como em Agronomia Tropical, em Ciências Pesqueiras nos Trópicos, em Ciências Florestais e Ambientais, e em Desenvolvimento Regional; no Programa de Pós-graduação em Biotecnologia e Recursos Naturais, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA); e na Pós-graduação em Ciências Florestais Tropicais e em Agricultura Tropical, realizado no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Atualmente 27 alunos de pós-graduação estão sob orientação de pesquisadores da Embrapa Amazônia Ocidental, sendo 14 alunos na modalidade mestrado e 13 na modalidade doutorado.

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