Notícias

Riscos de plantas tóxicas nas pastagens é tema de série de publicações da Embrapa

Já está disponível para download o Comunicado Técnico 84 da Embrapa Gado de Leite, que aborda os riscos que a samambaia-do-campo (Pteridium esculentum) representa para o pasto.  Trata-se de uma série de publicações que alertam sobre a presença de plantas tóxicas nas pastagens brasileiras. O primeiro comunicado foi lançado no ano passado sobre flor-das-almas (Senecio braziliensis). Já estão em fase de elaboração mais dois comunicados sobre as plantas cafezinho (Policourea marcgravi) e camará (Lantana camara), que também podem causar danos quando ingeridas pelos animais criados a pasto.

As publicações têm como finalidade alertar os produtores quanto aos riscos, diagnóstico e tratamento dos animais que se alimentam dessas plantas e também auxiliar na redução da infestação e até mesmo erradicação das espécies em questão. Segundo um dos autores, o pesquisador Alexandre Brighenti, as informações sobre essas plantas são muito dispersas na literatura. “Procuramos reunir em um só documento orientações de práticas de controle das pragas, sinais clínicos e possibilidades de tratamento dos animais, além de imagens de diversas fases do ciclo vegetativo das espécies, material que pode auxiliar o agricultor a identificar e certificar que se trata de uma espécie tóxica presente em sua propriedade”, explicou.

Segundo Brighenti a incidência dessas plantas depende da região e do clima. Por exemplo, a flor-das-almas está mais presente no Sul do país e a samambaia-do-campo no Sudeste. A pesquisadora Vânia Oliveira, que é veterinária, ressalta que os animais só se alimentam dessas plantas quando há escassez de alimento no pasto. E uma vez ingerida, o animal se acostuma e passa a se alimentar cada vez mais delas. Vânia alerta que o diagnóstico é difícil, pois o animal parece normal. “No caso da ingestão de samambaia-do-campo, de uma hora para outra o animal começa a urinar sangue. E quando se chega a um diagnóstico, o problema já está em estágio avançado”. A ingestão da planta pode desenvolver câncer no esôfago e na bexiga e, nesses casos, leva o animal ao óbito.

A pesquisadora ressalta que as principais vítimas das plantas tóxicas nas pastagens são os pequenos produtores, pois elas normalmente se proliferam em pastos pobres e solos ácidos, onde não foi feito o devido controle. “É uma questão séria e de saúde pública, que acarreta grandes prejuízos ao produtor. É preciso estar alerta”, adverte.

Além de Alexandre Brighenti e Vânia Oliveira, trabalham na série de publicações os pesquisadores da Embrapa Gado de Leite João Eustáquio Miranda e Pérsio Sandir e o professor da Universidade Federal de Viçosa Pedro Bond Schwartsburd.

Os comunicados podem ser acessados por meio dos links abaixo:

Samambaia-do-campo

https://www.embrapa.br/gado-de-leite/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1088952/plantas-toxicas-em-pastagens-samambaia-do-campo-pteridium-esculentum-subsp-arachnoideum-kaulf-thomson-familia-dennstaedtiaceae

Flor-das-almas

https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/169780/1/COT-83-Plantas-Toxicas-Senecio.pdf 

Já está disponível para download o Comunicado Técnico 84 da Embrapa Gado de Leite, que aborda os riscos que a samambaia-do-campo (Pteridium esculentum) representa para o pasto.  Trata-se de uma série de publicações que alertam sobre a presença de plantas tóxicas nas pastagens brasileiras. O primeiro comunicado foi lançado no ano passado sobre flor-das-almas (Senecio braziliensis). Já estão em fase de elaboração mais dois comunicados sobre as plantas cafezinho (Policourea marcgravi) e camará (Lantana camara), que também podem causar danos quando ingeridas pelos animais criados a pasto.

As publicações têm como finalidade alertar os produtores quanto aos riscos, diagnóstico e tratamento dos animais que se alimentam dessas plantas e também auxiliar na redução da infestação e até mesmo erradicação das espécies em questão. Segundo um dos autores, o pesquisador Alexandre Brighenti, as informações sobre essas plantas são muito dispersas na literatura. “Procuramos reunir em um só documento orientações de práticas de controle das pragas, sinais clínicos e possibilidades de tratamento dos animais, além de imagens de diversas fases do ciclo vegetativo das espécies, material que pode auxiliar o agricultor a identificar e certificar que se trata de uma espécie tóxica presente em sua propriedade”, explicou.

Segundo Brighenti a incidência dessas plantas depende da região e do clima. Por exemplo, a flor-das-almas está mais presente no Sul do país e a samambaia-do-campo no Sudeste. A pesquisadora Vânia Oliveira, que é veterinária, ressalta que os animais só se alimentam dessas plantas quando há escassez de alimento no pasto. E uma vez ingerida, o animal se acostuma e passa a se alimentar cada vez mais delas. Vânia alerta que o diagnóstico é difícil, pois o animal parece normal. “No caso da ingestão de samambaia-do-campo, de uma hora para outra o animal começa a urinar sangue. E quando se chega a um diagnóstico, o problema já está em estágio avançado”. A ingestão da planta pode desenvolver câncer no esôfago e na bexiga e, nesses casos, leva o animal ao óbito.

A pesquisadora ressalta que as principais vítimas das plantas tóxicas nas pastagens são os pequenos produtores, pois elas normalmente se proliferam em pastos pobres e solos ácidos, onde não foi feito o devido controle. “É uma questão séria e de saúde pública, que acarreta grandes prejuízos ao produtor. É preciso estar alerta”, adverte.

Além de Alexandre Brighenti e Vânia Oliveira, trabalham na série de publicações os pesquisadores da Embrapa Gado de Leite João Eustáquio Miranda e Pérsio Sandir e o professor da Universidade Federal de Viçosa Pedro Bond Schwartsburd.

Os comunicados podem ser acessados por meio dos links abaixo:

Samambaia-do-campo

https://www.embrapa.br/gado-de-leite/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1088952/plantas-toxicas-em-pastagens-samambaia-do-campo-pteridium-esculentum-subsp-arachnoideum-kaulf-thomson-familia-dennstaedtiaceae

Flor-das-almas

https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/169780/1/COT-83-Plantas-Toxicas-Senecio.pdf 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *