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Pesquisadora premiada com a melhor tese em biologia no Reino Unido faz seminário na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia

A bióloga brasiliense Thaís Vasconcelos, que recebeu o prêmio de “melhor tese de doutorado em biologia do Reino Unido”, sendo condecorada com a medalha John C. Marsden pela Linnean Society de Londres, uma das mais antigas e renomadas  instituições da Europa, fará neste dia 24/4, na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, o seminário intitulado Reconstruindo a história evolutiva de Myrtaceae Neotropical. 

“Apesar de tão importante, pouco se conhece a respeito sua historia evolutiva. O seminário mostrará como a integração de filogenias moleculares, caracteres funcionais e analises de diversificação podem ajudar a responder algumas das maiores perguntas em sistemática, ecologia e evolução neste e em outros grupos mega-diversos de angiospermas”, diz Thaís. 

No seminário, a ser realizado às 10 horas, no auditório central da Unidade, Thaís Vasconcelos vai detalhar como conduziu sua pesquisa, que trata sobre como evoluem as mirtáceas – uma família de plantas encontrada, principalmente, nos biomas brasileiros e que têm neste grupo as espécies conhecidas por cagaitas, goiabeiras e eucaliptos.

O prêmio que a pesquisadora recebeu foi concedido para a tese: “Homogeneidade morfológica, heterogeneidade filogenética e complexidade sistemática em grupos ricos em espécies, publicada no periódico científico Comparative Biochemistry and Physiology Part B: Biochemistry and Molecular Biology”. O tema foi à família Myrtaceae, que inclui eucalipto e goiaba da Australásia (região que inclui a Austrália, a Nova Zelândia e a Nova Guiné) e da América do Sul. Este grande grupo de plantas é composto de muitas espécies de aparência muito semelhante. A tese conclui que o sucesso do grupo é provavelmente um resultado da espécie parecer tão semelhante, ao invés de ter flores extremamente especializadas.

A pesquisadora Thaís Vasconcelos, 29 anos, é formada pela Universidade de Brasília (UnB) e a premiação que recebeu há cerca de três semanas equivale à concedida anualmente, no Brasil, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Ela conseguiu bolsa de estudos da Capes e do extinto programa Ciências sem Fronteiras. Ela se matriculou na University College London sob a direção de Astrid Wingler e trabalhou em tempo integral na Kew Science – Royal Botanic Gardens, supervisionada por Eve Lucas e Gerhard Prenner.

Thaís é a primeira latino-americana a ser premiada pela Linnean Society de Londres, nessa categoria.  A Linnean Society é uma entidade voltada ao estudo e à disseminação de informações que se referem às áreas de história natural, evolução e taxonomia.

A bióloga brasiliense Thaís Vasconcelos, que recebeu o prêmio de “melhor tese de doutorado em biologia do Reino Unido”, sendo condecorada com a medalha John C. Marsden pela Linnean Society de Londres, uma das mais antigas e renomadas  instituições da Europa, fará neste dia 24/4, na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, o seminário intitulado Reconstruindo a história evolutiva de Myrtaceae Neotropical. 

“Apesar de tão importante, pouco se conhece a respeito sua historia evolutiva. O seminário mostrará como a integração de filogenias moleculares, caracteres funcionais e analises de diversificação podem ajudar a responder algumas das maiores perguntas em sistemática, ecologia e evolução neste e em outros grupos mega-diversos de angiospermas”, diz Thaís. 

No seminário, a ser realizado às 10 horas, no auditório central da Unidade, Thaís Vasconcelos vai detalhar como conduziu sua pesquisa, que trata sobre como evoluem as mirtáceas – uma família de plantas encontrada, principalmente, nos biomas brasileiros e que têm neste grupo as espécies conhecidas por cagaitas, goiabeiras e eucaliptos.

O prêmio que a pesquisadora recebeu foi concedido para a tese: “Homogeneidade morfológica, heterogeneidade filogenética e complexidade sistemática em grupos ricos em espécies, publicada no periódico científico Comparative Biochemistry and Physiology Part B: Biochemistry and Molecular Biology”. O tema foi à família Myrtaceae, que inclui eucalipto e goiaba da Australásia (região que inclui a Austrália, a Nova Zelândia e a Nova Guiné) e da América do Sul. Este grande grupo de plantas é composto de muitas espécies de aparência muito semelhante. A tese conclui que o sucesso do grupo é provavelmente um resultado da espécie parecer tão semelhante, ao invés de ter flores extremamente especializadas.

A pesquisadora Thaís Vasconcelos, 29 anos, é formada pela Universidade de Brasília (UnB) e a premiação que recebeu há cerca de três semanas equivale à concedida anualmente, no Brasil, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Ela conseguiu bolsa de estudos da Capes e do extinto programa Ciências sem Fronteiras. Ela se matriculou na University College London sob a direção de Astrid Wingler e trabalhou em tempo integral na Kew Science – Royal Botanic Gardens, supervisionada por Eve Lucas e Gerhard Prenner.

Thaís é a primeira latino-americana a ser premiada pela Linnean Society de Londres, nessa categoria.  A Linnean Society é uma entidade voltada ao estudo e à disseminação de informações que se referem às áreas de história natural, evolução e taxonomia.

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