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O uso de modelos de sistematização do solo em terras baixas terá Jornada Técnica, dia 25

Embrapa e Trimble preparam programação que irá demonstrar os diferentes modelos e suas vantagens para o produtor de arroz

    A  Embrapa Clima Temperado (Pelotas,RS), em parceria com a Trimble, realizam no próximo dia 25 de abril, a partir das 9h, a Jornada Técnica Sistematização com declividade variada em terras baixas. A atividade voltada a produtores, acadêmicos, professores e técnicos ligados ao assunto quer oportunizar a apresentação de modelos de sistematização visando drenagem e irrigação com RTK.

    Os modelos irão demonstrar para o público presente quais são os seus benefícios, quando o produtor decide por eliminar a presença de “lagoas” na lavoura de arroz. Serão confirmados os resultados de possibilitar a eliminação de todas as depressões (lagoas) na lavoura; reduzir em até 30% o comprimento de taipas; reduzir em até 70% o movimento de solo; e a reduzir em até 75% a profundidade de corte. Durante toda a apresentação dos modelos serão feitas as comparações com os métodos de sistematização tradicionais.

Os modelos de sistematização

    O pesquisador José Maria Barbat Parfitt se envolve com o trabalho de sistematização do terreno – uma técnica muito utilizada em solos de terras baixas com vistas à uniformização da superfície do solo, promovendo cortes nas partes mais elevadas e aterrando as depressões – a fim de uniformizar as áreas para facilitar a distribuição da água de irrigação. Esta prática proporciona, segundo ele, uma melhor condição de drenagem superficial, beneficiando o trânsito de máquinas e aumentando o rendimento operacional. Quando executada em um plano sem declividade, a sistematização proporciona lâmina de água uniforme para  lavouras de arroz irrigado.

    O pesquisador explica que essa é uma prática onerosa,  por exigir a movimentação de maior quantidade de solo. ” Por isso é preciso considerar a determinação da declividade principal do solo para que se obtenha resultados eficientes”, comenta Parfitt. Para ele a melhor alternativa é utilizar um modelo que gere menos resíduos (cortes e aterros) , ou seja, que requeira menor volume de solo movimentado.

    Foi usada na condução de algumas lavouras de arroz, de parceiros da Embrapa, o Sistema de Posicionamento Global (GPS), onde o equipamento que sistematiza o terreno recebe sinais de satélites e executa um modelo pré-definido, que pode ser em superfície curva ou plana. “Desenvolvemos um estudo onde comparamos diferentes modelos de sistematização, lineares e não lineares, quanto ao volume de solo movimentado e corte máximo efetivo”, completa o pesquisador.

    Conforme ele, estudos recentes mostraram que a sistematização em superfície otimizada proporciona redução significativa no volume de terra movimentada e profundidade de corte, relativamente aos modelos com superfície planas. Já o método de sistematização em superfície otimizada, operacionalizado com GPS, representa avanço tecnológico em comparação ao sistema laser, que está restrito a sistematizações em planos, com ou sem, declividade. “Os métodos que ajustam superfície planas somente podem ser executados com sistema laser; já os métodos que desenvolvem superfícies não-lineares exigem o auxílio de sistema GPS”, esclarece.

    O evento vai acontecer em Jaguarão,RS, na Fazenda São Francisco. Haverá almoço no local.

Embrapa e Trimble preparam programação que irá demonstrar os diferentes modelos e suas vantagens para o produtor de arroz

    A  Embrapa Clima Temperado (Pelotas,RS), em parceria com a Trimble, realizam no próximo dia 25 de abril, a partir das 9h, a Jornada Técnica Sistematização com declividade variada em terras baixas. A atividade voltada a produtores, acadêmicos, professores e técnicos ligados ao assunto quer oportunizar a apresentação de modelos de sistematização visando drenagem e irrigação com RTK.

    Os modelos irão demonstrar para o público presente quais são os seus benefícios, quando o produtor decide por eliminar a presença de “lagoas” na lavoura de arroz. Serão confirmados os resultados de possibilitar a eliminação de todas as depressões (lagoas) na lavoura; reduzir em até 30% o comprimento de taipas; reduzir em até 70% o movimento de solo; e a reduzir em até 75% a profundidade de corte. Durante toda a apresentação dos modelos serão feitas as comparações com os métodos de sistematização tradicionais.

Os modelos de sistematização

    O pesquisador José Maria Barbat Parfitt se envolve com o trabalho de sistematização do terreno – uma técnica muito utilizada em solos de terras baixas com vistas à uniformização da superfície do solo, promovendo cortes nas partes mais elevadas e aterrando as depressões – a fim de uniformizar as áreas para facilitar a distribuição da água de irrigação. Esta prática proporciona, segundo ele, uma melhor condição de drenagem superficial, beneficiando o trânsito de máquinas e aumentando o rendimento operacional. Quando executada em um plano sem declividade, a sistematização proporciona lâmina de água uniforme para  lavouras de arroz irrigado.

    O pesquisador explica que essa é uma prática onerosa,  por exigir a movimentação de maior quantidade de solo. ” Por isso é preciso considerar a determinação da declividade principal do solo para que se obtenha resultados eficientes”, comenta Parfitt. Para ele a melhor alternativa é utilizar um modelo que gere menos resíduos (cortes e aterros) , ou seja, que requeira menor volume de solo movimentado.

    Foi usada na condução de algumas lavouras de arroz, de parceiros da Embrapa, o Sistema de Posicionamento Global (GPS), onde o equipamento que sistematiza o terreno recebe sinais de satélites e executa um modelo pré-definido, que pode ser em superfície curva ou plana. “Desenvolvemos um estudo onde comparamos diferentes modelos de sistematização, lineares e não lineares, quanto ao volume de solo movimentado e corte máximo efetivo”, completa o pesquisador.

    Conforme ele, estudos recentes mostraram que a sistematização em superfície otimizada proporciona redução significativa no volume de terra movimentada e profundidade de corte, relativamente aos modelos com superfície planas. Já o método de sistematização em superfície otimizada, operacionalizado com GPS, representa avanço tecnológico em comparação ao sistema laser, que está restrito a sistematizações em planos, com ou sem, declividade. “Os métodos que ajustam superfície planas somente podem ser executados com sistema laser; já os métodos que desenvolvem superfícies não-lineares exigem o auxílio de sistema GPS”, esclarece.

    O evento vai acontecer em Jaguarão,RS, na Fazenda São Francisco. Haverá almoço no local.

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