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Programa capacita profissionais para ampliar adoção de sistemas integrados no país

Vinte e dois profissionais de vários estados do país iniciaram o Programa de Capacitação Continuada em Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) nesta sexta-feira, 13 de abril.

O treinamento, realizado pela Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos (SP), tem duração de dois anos e busca transferir tecnologias e aumentar a área de adoção de sistemas integrados.

Segundo o coordenador Hélio Omote, a estratégia desse programa é o intercâmbio de conhecimentos entre produtor, técnico e pesquisadores para ampliação desses modelos de produção mais sustentáveis e diversificados, integrando atividades agrícolas, pecuárias e florestais na mesma área. “O sucesso depende da aproximação desses três agentes. Por isso é importante que o profissional da extensão, em contato direto com o produtor, repasse todas as demandas e dificuldades para a equipe responsável pela capacitação, para que, juntos, possam encontrar as soluções mais adequadas”, explica Omote.

Até março de 2020, os técnicos vão receber informações teóricas, participarão de atividades práticas e terão orientação para a implantação de sistemas integrados em propriedade rural. Para Omote, o compromisso mais importante desses profissionais é a instalação das Unidades de Referência Tecnológica, fazendas destinadas à validação, demonstração e transferência de tecnologias onde serão reproduzidos modelos de integração. Para isso eles vão contar com apoio de uma equipe da Embrapa, que irá acompanhar e monitorar todo o processo.

Programa

Esta é a segunda turma a ser capacitada. São extensionistas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão e Goiás. Desde 2015, a Embrapa Pecuária Sudeste, em conjunto com outras Unidades da Embrapa e apoio da Rede de Fomento de ILPF, oferece o programa.

De acordo com o diretor executivo da Rede ILPF, William Marchió, a formação de pessoas capacitadas para implantar e conduzir modelos de produção integrados é o grande pilar dessa nova fase da Rede de Fomento. “São esses profissionais que vão converter sistemas degradados em sistemas mais produtivos e sustentáveis”, destaca Marchió, que participou da abertura do programa nesta sexta-feira.

O primeiro grupo concluiu a capacitação em 2017. Foram três anos, divididos em cinco módulos teóricos e práticos. Participaram técnicos de instituições parceiras – Coopercitrus, Cocamar e Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ).

Um levantamento realizado pela coordenação do programa com os profissionais da primeira turma estimou o potencial de adoção da integração gerado a partir da capacitação. Na época, os extensionistas atendiam cerca de 500 produtores em uma área de aproximadamente 200 mil hectares. A expectativa é que esses profissionais, com o conhecimento adquirido, assumam o papel de multiplicadores desses sistemas.

Desenvolvimento sustentável

A adoção de sistemas integrados vem sendo estimulada no país há alguns anos para garantir, em conjunto com outras tecnologias, o desenvolvimento sustentável da agropecuária brasileira. A integração é uma das principais estratégias do governo brasileiro para cumprir os compromissos assumidos internacionalmente de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Além disso, a ILPF é uma alternativa para diversificar a produção e melhorar a renda do produtor rural.

Uma pesquisa encomendada pela Rede de Fomento ILPF e realizada pelo Kleffmann Group na safra 2015/2016 estimou que os sistemas integrados ocupavam naquele período 11, 5 milhões de hectares no Brasil. Segundo Marchió, acredita-se que hoje são 14,5 milhões de hectares no país. Ele ressaltou que existe a expectativa de um novo levantamento até 2020.

Vinte e dois profissionais de vários estados do país iniciaram o Programa de Capacitação Continuada em Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) nesta sexta-feira, 13 de abril.

O treinamento, realizado pela Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos (SP), tem duração de dois anos e busca transferir tecnologias e aumentar a área de adoção de sistemas integrados.

Segundo o coordenador Hélio Omote, a estratégia desse programa é o intercâmbio de conhecimentos entre produtor, técnico e pesquisadores para ampliação desses modelos de produção mais sustentáveis e diversificados, integrando atividades agrícolas, pecuárias e florestais na mesma área. “O sucesso depende da aproximação desses três agentes. Por isso é importante que o profissional da extensão, em contato direto com o produtor, repasse todas as demandas e dificuldades para a equipe responsável pela capacitação, para que, juntos, possam encontrar as soluções mais adequadas”, explica Omote.

Até março de 2020, os técnicos vão receber informações teóricas, participarão de atividades práticas e terão orientação para a implantação de sistemas integrados em propriedade rural. Para Omote, o compromisso mais importante desses profissionais é a instalação das Unidades de Referência Tecnológica, fazendas destinadas à validação, demonstração e transferência de tecnologias onde serão reproduzidos modelos de integração. Para isso eles vão contar com apoio de uma equipe da Embrapa, que irá acompanhar e monitorar todo o processo.

Programa

Esta é a segunda turma a ser capacitada. São extensionistas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão e Goiás. Desde 2015, a Embrapa Pecuária Sudeste, em conjunto com outras Unidades da Embrapa e apoio da Rede de Fomento de ILPF, oferece o programa.

De acordo com o diretor executivo da Rede ILPF, William Marchió, a formação de pessoas capacitadas para implantar e conduzir modelos de produção integrados é o grande pilar dessa nova fase da Rede de Fomento. “São esses profissionais que vão converter sistemas degradados em sistemas mais produtivos e sustentáveis”, destaca Marchió, que participou da abertura do programa nesta sexta-feira.

O primeiro grupo concluiu a capacitação em 2017. Foram três anos, divididos em cinco módulos teóricos e práticos. Participaram técnicos de instituições parceiras – Coopercitrus, Cocamar e Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ).

Um levantamento realizado pela coordenação do programa com os profissionais da primeira turma estimou o potencial de adoção da integração gerado a partir da capacitação. Na época, os extensionistas atendiam cerca de 500 produtores em uma área de aproximadamente 200 mil hectares. A expectativa é que esses profissionais, com o conhecimento adquirido, assumam o papel de multiplicadores desses sistemas.

Desenvolvimento sustentável

A adoção de sistemas integrados vem sendo estimulada no país há alguns anos para garantir, em conjunto com outras tecnologias, o desenvolvimento sustentável da agropecuária brasileira. A integração é uma das principais estratégias do governo brasileiro para cumprir os compromissos assumidos internacionalmente de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Além disso, a ILPF é uma alternativa para diversificar a produção e melhorar a renda do produtor rural.

Uma pesquisa encomendada pela Rede de Fomento ILPF e realizada pelo Kleffmann Group na safra 2015/2016 estimou que os sistemas integrados ocupavam naquele período 11, 5 milhões de hectares no Brasil. Segundo Marchió, acredita-se que hoje são 14,5 milhões de hectares no país. Ele ressaltou que existe a expectativa de um novo levantamento até 2020.

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