Esta semana, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e a Embrapa assinaram um acordo de cooperação técnica para oferecer o curso de Boas Práticas Agropecuárias (BPA) – bovinos de corte, modalidade a distância (EaD). O BPA integra o programa Precoce MS, reformulado em 2016.
O contrato foi assinado pelo governador do Estado, Reinaldo Azambuja; pelos secretários de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, e de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel; pelo presidente da Fundação Escola de Governo de Mato Grosso do Sul, Wilton Paulino Junior; e pelo chefe-geral interino da Embrapa Gado de Corte, Ronney Mamede.
“Essa é uma parceria fundamental da Embrapa com a nossa Escola de Governo para a qualificação dos produtores que desejam se habilitar para o Precoce MS. Esse é um programa de sucesso que já conta com mil propriedades cadastradas e que agora deve avançar com a qualificação de mais pessoas, numa plataforma moderna”, comentou o governador Reinaldo Azambuja. “Para o Estado de Mato Grosso do Sul, o próprio BPA torna-se um exemplo de política pública, pois incentiva os produtores rurais a participar de programas de controle de qualidade, visando atender o mercado consumidor”, completa um dos idealizadores dos Boas Práticas, Ezequiel do Valle, pesquisador da Embrapa.
O BPA está entre os quesitos avaliados no processo produtivo dentro da propriedade, ao lado, de identificação individual de animais, adoção de ações sustentáveis e prática de associativismo. O Precoce MS é uma iniciativa estadual que fomenta a melhoria da produção, por meio de bonificações que correspondam a determinados critérios.
O curso on-line é totalmente gratuito, modular, interativo, com carga horária de 30 horas e 60 dias para ser concluído. Através da cooperação, a Embrapa, responsável pelos estudos que deram origem ao protocolo, coloca todo o conteúdo à disposição da Fundação Escola de Governo para o treinamento. Para adequar tal conteúdo, os especialistas da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul); da Associação Sul-mato-grossense dos produtores de novilho precoce; da Semagro, como a médica-veterinária Marina Dobashi; e da Embrapa revisaram cada item do BPA, conta Valle. O trabalho teve ainda respaldo dos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMV-MS) e Engenharia e Agronomia (CREA-MS).
O secretário Jaime Verruck lembra que o curso “pode ser feito por qualquer pessoa interessada em Boas Práticas Agropecuárias. Esse é um modelo que inicialmente implantamos no Precoce MS, mas que agora norteia as políticas públicas de fomento no setor agropecuário. Estamos consolidando as técnicas de produção sustentável como o modelo para o desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul”.
História – O BPA é um conjunto de normas e procedimentos que devem ser observados pelos bovinocultores com a finalidade de tornar as propriedades mais rentáveis e competitivas. Em mais de dez anos de operação, recebeu em 2011 o reconhecimento oficial dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Meio Ambiente; e Trabalho e Emprego, por meio da Portaria Interministerial N. 36, que instituiu o Programa Nacional de Fomento às Boas Práticas Agropecuárias, estendendo a proposta às cadeias de frango, suíno e gado de leite.
Valle recorda o primeiro treinamento, em 2005, para os técnicos agropecuários do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS). Porém, em 2003, a Câmara Setorial de Bovinocultura recebeu a então Boas Práticas de Produção, elaboradas pelos pesquisadores Kepler Euclides Filho, Valéria Pacheco e Eduardo Simões Correa, para trabalhar com os produtores e técnicos. Ali nascia o Programa.
Hoje além de Mato Grosso do Sul, os pecuaristas de Mato Grosso, Pará, Paraná e Rio Grande do Sul já encontraram no BPA uma oportunidade para garantir a oferta de alimentos seguros e provenientes de sistemas sustentáveis. Para isso, entidades como Instituto Centro da Vida (ICV-MT), Associação dos Produtores Rurais de São Félix do Xingu (PA), Cooperativa Maria Macia (PR), Senar-RS, The Nature Conservancy (TNC) e Unidades da Embrapa Agrossilvipastoril, Amazônia Oriental, Pecuária Sul e Gado de Corte são parceiras nessa expansão. Entre os destaques, Valle cita a carne bovina produzida, sustentavelmente, na Amazônia, rotulada “Rebanho Xingu”, produto comercializado por uma rede de supermercados e alicerçado sob as boas práticas agropecuárias.
Esta semana, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e a Embrapa assinaram um acordo de cooperação técnica para oferecer o curso de Boas Práticas Agropecuárias (BPA) – bovinos de corte, modalidade a distância (EaD). O BPA integra o programa Precoce MS, reformulado em 2016.
O contrato foi assinado pelo governador do Estado, Reinaldo Azambuja; pelos secretários de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, e de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel; pelo presidente da Fundação Escola de Governo de Mato Grosso do Sul, Wilton Paulino Junior; e pelo chefe-geral interino da Embrapa Gado de Corte, Ronney Mamede.
“Essa é uma parceria fundamental da Embrapa com a nossa Escola de Governo para a qualificação dos produtores que desejam se habilitar para o Precoce MS. Esse é um programa de sucesso que já conta com mil propriedades cadastradas e que agora deve avançar com a qualificação de mais pessoas, numa plataforma moderna”, comentou o governador Reinaldo Azambuja. “Para o Estado de Mato Grosso do Sul, o próprio BPA torna-se um exemplo de política pública, pois incentiva os produtores rurais a participar de programas de controle de qualidade, visando atender o mercado consumidor”, completa um dos idealizadores dos Boas Práticas, Ezequiel do Valle, pesquisador da Embrapa.
O BPA está entre os quesitos avaliados no processo produtivo dentro da propriedade, ao lado, de identificação individual de animais, adoção de ações sustentáveis e prática de associativismo. O Precoce MS é uma iniciativa estadual que fomenta a melhoria da produção, por meio de bonificações que correspondam a determinados critérios.
O curso on-line é totalmente gratuito, modular, interativo, com carga horária de 30 horas e 60 dias para ser concluído. Através da cooperação, a Embrapa, responsável pelos estudos que deram origem ao protocolo, coloca todo o conteúdo à disposição da Fundação Escola de Governo para o treinamento. Para adequar tal conteúdo, os especialistas da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul); da Associação Sul-mato-grossense dos produtores de novilho precoce; da Semagro, como a médica-veterinária Marina Dobashi; e da Embrapa revisaram cada item do BPA, conta Valle. O trabalho teve ainda respaldo dos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMV-MS) e Engenharia e Agronomia (CREA-MS).
O secretário Jaime Verruck lembra que o curso “pode ser feito por qualquer pessoa interessada em Boas Práticas Agropecuárias. Esse é um modelo que inicialmente implantamos no Precoce MS, mas que agora norteia as políticas públicas de fomento no setor agropecuário. Estamos consolidando as técnicas de produção sustentável como o modelo para o desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul”.
História – O BPA é um conjunto de normas e procedimentos que devem ser observados pelos bovinocultores com a finalidade de tornar as propriedades mais rentáveis e competitivas. Em mais de dez anos de operação, recebeu em 2011 o reconhecimento oficial dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Meio Ambiente; e Trabalho e Emprego, por meio da Portaria Interministerial N. 36, que instituiu o Programa Nacional de Fomento às Boas Práticas Agropecuárias, estendendo a proposta às cadeias de frango, suíno e gado de leite.
Valle recorda o primeiro treinamento, em 2005, para os técnicos agropecuários do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS). Porém, em 2003, a Câmara Setorial de Bovinocultura recebeu a então Boas Práticas de Produção, elaboradas pelos pesquisadores Kepler Euclides Filho, Valéria Pacheco e Eduardo Simões Correa, para trabalhar com os produtores e técnicos. Ali nascia o Programa.
Hoje além de Mato Grosso do Sul, os pecuaristas de Mato Grosso, Pará, Paraná e Rio Grande do Sul já encontraram no BPA uma oportunidade para garantir a oferta de alimentos seguros e provenientes de sistemas sustentáveis. Para isso, entidades como Instituto Centro da Vida (ICV-MT), Associação dos Produtores Rurais de São Félix do Xingu (PA), Cooperativa Maria Macia (PR), Senar-RS, The Nature Conservancy (TNC) e Unidades da Embrapa Agrossilvipastoril, Amazônia Oriental, Pecuária Sul e Gado de Corte são parceiras nessa expansão. Entre os destaques, Valle cita a carne bovina produzida, sustentavelmente, na Amazônia, rotulada “Rebanho Xingu”, produto comercializado por uma rede de supermercados e alicerçado sob as boas práticas agropecuárias.