O cooperativismo representa mais de 50% de toda produção agropecuária brasileira e, possivelmente, o novo Censo Agropecuário revelará este ano que este percentual é ainda maior. Segundo dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a rede das cooperativas é uma realidade na vida dos brasileiros, e, além da agropecuária, está presente em diversas áreas como saúde, transporte, educação, energia e eletrificação, habitação, entre outras. São mais de 5 mil cooperativas de crédito atuando em todo o território nacional, se constituindo na segunda rede nacional de atendimento bancário. É nesse contexto que foi lançado hoje (4) a 12ª Agenda Institucional do Cooperativismo, com a presença do presidente da República, Michel Temer. A cerimônia também reuniu parlamentares, representantes do cooperativismo e do agronegócio brasileiro e da Embrapa, entre outras autoridades.
“Onde existe gente, existe negócio, existem cooperativas”, afirmou o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante a cerimônia de lançamento da agenda. A Agenda Institucional para 2018 consolida as propostas que serão defendidas durante o ano junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com temas relativos a regulamentação do cooperativismo e também outras pautas econômicas, agropecuárias, educacionais, sindicais, entre outras, por exemplo, projetos de simplificação tributária para as cooperativas, reforma da previdência, cooperativa de seguros, novo código comercial, contribuição sindical, contratação de cooperativas de trabalho entre outras. Ao saudar a presença de convidados e representantes de instituições, Freitas enfatizou o orgulho da OCB em ser parceira da Embrapa.
Presente ao evento, o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, destacou a importância do cooperativismo para o país. Ele disse que as cooperativas constituem forças poderosas de disseminação do conhecimento justamente por trabalhar com bastante proximidade à Embrapa, captar o conhecimento gerado pela pesquisa e disseminá-lo aos seus cooperados. “São centenas de cooperativas e cooperados sendo beneficiados pelas tecnologias da Embrapa. Nós treinamos e capacitamos os profissionais do sistema cooperativo que, por sua vez, se tornam multiplicadores”, explicou.
Lopes ressaltou o papel das cooperativas como estratégia de negócio para os pequenos produtores que dificilmente conseguiriam alcançar o mercado sem o auxílio da cooperativa, pois quando os pequenos produtores se organizam em torno de uma cooperativa fica mais fácil comprar insumos a um baixo custo e também conseguir melhores preços para o seu produto. “É o caminho mais nobre para a inclusão dos pequenos produtores brasileiros”, destacou. Também participaram do lançamento da Agenda Institucional, representando a Embrapa, o diretor-executivo de Inovação e Tecnologia, Cleber Soares, e o diretor-executivo de Pesquisa e Desenvolvimento, Celso Moretti.
Cooperativismo no Brasil
De acordo com a OCB, as cooperativas brasileiras atuam em 13 ramos de atividades econômicas, no meio rural e urbano: agropecuária, consumo, crédito, educacional, habitacional, infraestrutura, mineral, produção de bens e consumo, saúde, trabalho, transporte, turismo e lazer. São mais de 6,6 mil cooperativas que somam 13,2 milhões de cooperados e geram em torno de 376 mil empregos formais. No setor agropecuário, são 1.555 cooperativas e mais de 1 milhão de associados.
No universo de 900 proposições de interesse do cooperativismo monitoradas na Câmara e no Senado, foram elencadas na Agenda Institucional 36 com o maior impacto para o cooperativismo nacional, com destaque para o PLP 271/2005, que reivindica o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo. Caso avance a reforma tributária no Congresso Nacional, o objetivo da OCB é que a proposta atenda às especifidades da natureza jurídica das sociedades cooperativas.
Junto ao Poder Executivo, a Agenda destacou, em um universo de 250 normativos no Diário Oficial da União (DOU) com impacto para o cooperativismo, 14 temas prioritários. E junto ao Poder Judiciário destacam-se 5 proposições, entre elas o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo e possíveis alterações do ISS.
Conheça a nova agenda do cooperativismo acessando aqui.
O cooperativismo representa mais de 50% de toda produção agropecuária brasileira e, possivelmente, o novo Censo Agropecuário revelará este ano que este percentual é ainda maior. Segundo dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a rede das cooperativas é uma realidade na vida dos brasileiros, e, além da agropecuária, está presente em diversas áreas como saúde, transporte, educação, energia e eletrificação, habitação, entre outras. São mais de 5 mil cooperativas de crédito atuando em todo o território nacional, se constituindo na segunda rede nacional de atendimento bancário. É nesse contexto que foi lançado hoje (4) a 12ª Agenda Institucional do Cooperativismo, com a presença do presidente da República, Michel Temer. A cerimônia também reuniu parlamentares, representantes do cooperativismo e do agronegócio brasileiro e da Embrapa, entre outras autoridades.
“Onde existe gente, existe negócio, existem cooperativas”, afirmou o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante a cerimônia de lançamento da agenda. A Agenda Institucional para 2018 consolida as propostas que serão defendidas durante o ano junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com temas relativos a regulamentação do cooperativismo e também outras pautas econômicas, agropecuárias, educacionais, sindicais, entre outras, por exemplo, projetos de simplificação tributária para as cooperativas, reforma da previdência, cooperativa de seguros, novo código comercial, contribuição sindical, contratação de cooperativas de trabalho entre outras. Ao saudar a presença de convidados e representantes de instituições, Freitas enfatizou o orgulho da OCB em ser parceira da Embrapa.
Presente ao evento, o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, destacou a importância do cooperativismo para o país. Ele disse que as cooperativas constituem forças poderosas de disseminação do conhecimento justamente por trabalhar com bastante proximidade à Embrapa, captar o conhecimento gerado pela pesquisa e disseminá-lo aos seus cooperados. “São centenas de cooperativas e cooperados sendo beneficiados pelas tecnologias da Embrapa. Nós treinamos e capacitamos os profissionais do sistema cooperativo que, por sua vez, se tornam multiplicadores”, explicou.
Lopes ressaltou o papel das cooperativas como estratégia de negócio para os pequenos produtores que dificilmente conseguiriam alcançar o mercado sem o auxílio da cooperativa, pois quando os pequenos produtores se organizam em torno de uma cooperativa fica mais fácil comprar insumos a um baixo custo e também conseguir melhores preços para o seu produto. “É o caminho mais nobre para a inclusão dos pequenos produtores brasileiros”, destacou. Também participaram do lançamento da Agenda Institucional, representando a Embrapa, o diretor-executivo de Inovação e Tecnologia, Cleber Soares, e o diretor-executivo de Pesquisa e Desenvolvimento, Celso Moretti.
Cooperativismo no Brasil
De acordo com a OCB, as cooperativas brasileiras atuam em 13 ramos de atividades econômicas, no meio rural e urbano: agropecuária, consumo, crédito, educacional, habitacional, infraestrutura, mineral, produção de bens e consumo, saúde, trabalho, transporte, turismo e lazer. São mais de 6,6 mil cooperativas que somam 13,2 milhões de cooperados e geram em torno de 376 mil empregos formais. No setor agropecuário, são 1.555 cooperativas e mais de 1 milhão de associados.
No universo de 900 proposições de interesse do cooperativismo monitoradas na Câmara e no Senado, foram elencadas na Agenda Institucional 36 com o maior impacto para o cooperativismo nacional, com destaque para o PLP 271/2005, que reivindica o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo. Caso avance a reforma tributária no Congresso Nacional, o objetivo da OCB é que a proposta atenda às especifidades da natureza jurídica das sociedades cooperativas.
Junto ao Poder Executivo, a Agenda destacou, em um universo de 250 normativos no Diário Oficial da União (DOU) com impacto para o cooperativismo, 14 temas prioritários. E junto ao Poder Judiciário destacam-se 5 proposições, entre elas o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo e possíveis alterações do ISS.
Conheça a nova agenda do cooperativismo acessando aqui.