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Embrapa e prefeitura de Campinas assinam convênio para ampliar ações de saneamento básico rural

A Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP) e a Prefeitura de Campinas (SP) assinam, sexta-feira (13), um convênio de cooperação técnica a fim de ampliar e fortalecer as ações de transferência de tecnologias sociais destinadas ao saneamento básico rural da região.

As tecnologias – Fossa Séptica Biodigestora e o Jardim Filtrante – integram uma iniciativa da Prefeitura para universalizar o esgotamento sanitário na área rural do município, onde cerca de 35% dos 18 mil habitantes não têm saneamento adequado.

O convênio, que prevê a capacitação de agentes multiplicadores, técnicos e extensionistas, além de instalação de unidades demonstrativas das tecnologias sociais será assinado, no Centro de Conhecimento de Água (CCA) da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento de Campinas (Sanasa), na região sul da cidade.

O ato, a partir das 9h30, vai ocorrer durante uma reunião envolvendo lideranças do setor público, iniciativa privada e terceiro setor para troca de experiências e informações sobre saneamento.

“O convênio  com a Embrapa Instrumentação é fundamental para o êxito das ações de adequação do saneamento básico nas áreas rurais de Campinas, previstos nos Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB, 2013) e de Recursos Hídricos (PMRH, 2016), contribuindo assim com a universalização do esgotamento sanitário”, ressalta o secretário do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Campinas, Rogério Menezes.

No encontro, o supervisor do Setor de Gestão da Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia da Embrapa Instrumentação, Carlos Renato Marmo, vai apresentar as oportunidades para ampliação de sistemas de saneamento básico rural nos municípios da região de Campinas.

A estância turística de Holambra, por exemplo, também atua para zerar o déficit de esgotamento sanitário instalando, entre outras soluções, Fossas Sépticas Biodigestoras – que já estão presentes em 14 municípios da Região Metropolitana de Campinas, totalizando mais de 450 unidades.

Para Marmo, o trabalho da prefeitura de Campinas tem sido muito interessante. “A área rural está toda mapeada, identificadas as prioridades de ações ambientais em função dos mananciais, população, renda e riscos, em que os investimentos estão sendo feitos por meio de programas de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA), Cadastro Ambiental Rural (CAR), projetos de recuperação de nascentes, Termos de Ajustes de Condustas (TACs) com empresas e verbas do Fundo Municipal do Meio Ambiente”, afirma.

De acordo com o presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, que vai apresentar um diagnóstico regional do saneamento básico, os indicadores de atendimento da população da Região Metropolitana de Campinas, no que se refere à água potável, coleta e tratamento de esgotos são, em geral, muito bons comparativamente ao conjunto de cidades brasileiras e mesmo aos indicadores nacionais.

“Quase a totalidade das pessoas têm acesso à água potável e à coleta do esgoto (poucas exceções), mas vale citar que ainda há um esforço a ser feito no que se refere ao tratamento dos esgotos e à redução das perdas de água potável. A região ainda tem municípios com níveis de tratamento da ordem de 20 a 40%, apesar da maioria realmente possuir níveis acima de 50% e outros praticamente universalizados em todos os indicadores”, comenta.

No entanto, o presidente do Trata Brasil lembra que, embora haja motivos para comemorar os avanços é preciso que os municípios mantenham-se vigilantes, não abrir mão de investimentos, manutenção das redes de água e da expansão das redes existentes.

Além do Trata Brasil, a Secretaria do Verde e o Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) do Ministério Público (MP) de Campinas – que tem atuado fortemente para promover ações de adequação ambiental, tendo motivado a cooperação com Holambra – vão abordar os trabalhos que estão sendo desenvolvidos por cada instituição na região.

No início da tarde deverá ser realizada uma visita à unidade demonstrativa da Fossa Séptica Biodigestora e Jardim Filtrante instalados na área rural de campinas.

Benefício à população

A parceria entre a Embrapa Instrumentação e a Prefeitura de Campinas tem resultado em ações para a adequação do esgotamento sanitário, principalmente na região sul do município, onde 80% dos moradores não têm saneamento básico adequado. O trabalho conjunto teve início em 2017, no âmbito dos Planos Municipais de Saneamento Básico e Recursos Hídricos, coordenados pela Secretaria do Verde.

As primeiras etapas do programa já adequaram o esgotamento sanitário de 59 domicílios situados em áreas rurais de Campinas, contemplando a doação de 34 unidades da Fossa Séptica Biodigestora, modelo Embrapa, 15 biodigestores, e 10 unidades do Jardim Filtrante, além da capacitação de mais de 50 produtores rurais.

Este ano, o engenheiro ambiental da Secretaria do Verde, Geraldo Ribeiro de Andrade Neto, lembra que está prevista a abertura de licitação para aquisição e entrega de 100 fossas, modelo Embrapa, que serão adquiridas por meio do Fundo de Recuperação, Manutenção e Preservação do Meio Ambiente (PROAMB), para adequar o esgotamento sanitário das propriedades rurais inscritas no Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA Água).

Déficit sanitário

De acordo com dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município de Campinas tem um pouco mais de 18 mil habitantes na área rural. Cerca de 35% desses habitantes, ou seja, 6.319 não possui esgotamento sanitário adequado, 29,3% utilizam as chamadas “fossas negras” e 5% lançam seus esgotos direto no ambiente – valas, rios e lagos.

A Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP) e a Prefeitura de Campinas (SP) assinam, sexta-feira (13), um convênio de cooperação técnica a fim de ampliar e fortalecer as ações de transferência de tecnologias sociais destinadas ao saneamento básico rural da região.

As tecnologias – Fossa Séptica Biodigestora e o Jardim Filtrante – integram uma iniciativa da Prefeitura para universalizar o esgotamento sanitário na área rural do município, onde cerca de 35% dos 18 mil habitantes não têm saneamento adequado.

O convênio, que prevê a capacitação de agentes multiplicadores, técnicos e extensionistas, além de instalação de unidades demonstrativas das tecnologias sociais será assinado, no Centro de Conhecimento de Água (CCA) da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento de Campinas (Sanasa), na região sul da cidade.

O ato, a partir das 9h30, vai ocorrer durante uma reunião envolvendo lideranças do setor público, iniciativa privada e terceiro setor para troca de experiências e informações sobre saneamento.

“O convênio  com a Embrapa Instrumentação é fundamental para o êxito das ações de adequação do saneamento básico nas áreas rurais de Campinas, previstos nos Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB, 2013) e de Recursos Hídricos (PMRH, 2016), contribuindo assim com a universalização do esgotamento sanitário”, ressalta o secretário do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Campinas, Rogério Menezes.

No encontro, o supervisor do Setor de Gestão da Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia da Embrapa Instrumentação, Carlos Renato Marmo, vai apresentar as oportunidades para ampliação de sistemas de saneamento básico rural nos municípios da região de Campinas.

A estância turística de Holambra, por exemplo, também atua para zerar o déficit de esgotamento sanitário instalando, entre outras soluções, Fossas Sépticas Biodigestoras – que já estão presentes em 14 municípios da Região Metropolitana de Campinas, totalizando mais de 450 unidades.

Para Marmo, o trabalho da prefeitura de Campinas tem sido muito interessante. “A área rural está toda mapeada, identificadas as prioridades de ações ambientais em função dos mananciais, população, renda e riscos, em que os investimentos estão sendo feitos por meio de programas de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA), Cadastro Ambiental Rural (CAR), projetos de recuperação de nascentes, Termos de Ajustes de Condustas (TACs) com empresas e verbas do Fundo Municipal do Meio Ambiente”, afirma.

De acordo com o presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, que vai apresentar um diagnóstico regional do saneamento básico, os indicadores de atendimento da população da Região Metropolitana de Campinas, no que se refere à água potável, coleta e tratamento de esgotos são, em geral, muito bons comparativamente ao conjunto de cidades brasileiras e mesmo aos indicadores nacionais.

“Quase a totalidade das pessoas têm acesso à água potável e à coleta do esgoto (poucas exceções), mas vale citar que ainda há um esforço a ser feito no que se refere ao tratamento dos esgotos e à redução das perdas de água potável. A região ainda tem municípios com níveis de tratamento da ordem de 20 a 40%, apesar da maioria realmente possuir níveis acima de 50% e outros praticamente universalizados em todos os indicadores”, comenta.

No entanto, o presidente do Trata Brasil lembra que, embora haja motivos para comemorar os avanços é preciso que os municípios mantenham-se vigilantes, não abrir mão de investimentos, manutenção das redes de água e da expansão das redes existentes.

Além do Trata Brasil, a Secretaria do Verde e o Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) do Ministério Público (MP) de Campinas – que tem atuado fortemente para promover ações de adequação ambiental, tendo motivado a cooperação com Holambra – vão abordar os trabalhos que estão sendo desenvolvidos por cada instituição na região.

No início da tarde deverá ser realizada uma visita à unidade demonstrativa da Fossa Séptica Biodigestora e Jardim Filtrante instalados na área rural de campinas.

Benefício à população

A parceria entre a Embrapa Instrumentação e a Prefeitura de Campinas tem resultado em ações para a adequação do esgotamento sanitário, principalmente na região sul do município, onde 80% dos moradores não têm saneamento básico adequado. O trabalho conjunto teve início em 2017, no âmbito dos Planos Municipais de Saneamento Básico e Recursos Hídricos, coordenados pela Secretaria do Verde.

As primeiras etapas do programa já adequaram o esgotamento sanitário de 59 domicílios situados em áreas rurais de Campinas, contemplando a doação de 34 unidades da Fossa Séptica Biodigestora, modelo Embrapa, 15 biodigestores, e 10 unidades do Jardim Filtrante, além da capacitação de mais de 50 produtores rurais.

Este ano, o engenheiro ambiental da Secretaria do Verde, Geraldo Ribeiro de Andrade Neto, lembra que está prevista a abertura de licitação para aquisição e entrega de 100 fossas, modelo Embrapa, que serão adquiridas por meio do Fundo de Recuperação, Manutenção e Preservação do Meio Ambiente (PROAMB), para adequar o esgotamento sanitário das propriedades rurais inscritas no Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA Água).

Déficit sanitário

De acordo com dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município de Campinas tem um pouco mais de 18 mil habitantes na área rural. Cerca de 35% desses habitantes, ou seja, 6.319 não possui esgotamento sanitário adequado, 29,3% utilizam as chamadas “fossas negras” e 5% lançam seus esgotos direto no ambiente – valas, rios e lagos.

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