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Parceria da pesquisa com cadeia produtiva de hortaliças é destaque em visita técnica à Flórida

A parceria das instituições de pesquisa com produtores e a agilidade na resposta aos problemas da cadeia produtiva foram alguns pontos destacados pelos participantes da visita técnica ao Estado da Flórida (EUA), promovida pela Embrapa Hortaliças (Brasília – DF) na última semana de março. Cerca de 30 pessoas, entre professores, pesquisadores, empresários, extensionistas, produtores e consultores conheceram a cadeia produtiva de hortaliças – da pesquisa ao sistema de distribuição – deste estado que tem a olericultura como destaque na produção agrícola dos Estados Unidos. 

As visitas a empresas, áreas de produtores e de pesquisas e à Universidade da Flórida foram realizadas em cinco dias de trabalho intenso. De acordo com o coordenador do evento, o chefe-geral da Embrapa Hortaliças, Warley Nascimento, o cronograma foi estruturado no intuito de possibilitar aos participantes uma visão geral da cadeia produtiva e a inserção da pesquisa nesse contexto. “Os EUA são extremamente competitivos e as instituições precisam dar respostas imediatas aos produtores, que alocam recursos na pesquisa”, explica Nascimento.

Os participantes conheceram áreas de produtores de repolho, couve-flor, cebola, couve, batata, morango, mirtilos, mini-hortaliças, além de áreas experimentais com diversas culturas, como milho-doce, laranja, pêssego e gramíneas. A professora Rosana Rodrigues, do Departamento de Melhoramento de Plantas da Universidade Estadual do Norte Fluminense, ressaltou essa diversificação das culturas e como que a Universidade da Flórida tem encabeçado esse trabalho junto aos produtores. “Para mim, a característica mais marcante é ver que a pesquisa está cada vez mais imbuída em encontrar soluções para fomentar o mercado”, diz a professora. 

A desburocratização dos processos, possibilitando a sintonia fina da pesquisa com a cadeia produtiva, chamou a atenção também do pesquisador da Epagri, Leandro Hahn. “É um alento ver que essa aproximação é possível porque a gente também procura estar mais próximo do produtor”, observa Hahn. O técnico da Emater/DF, Carlos Banci, destaca ainda o empenho do agricultor em agregar valor a suas atividades e ao produto, além de procurar atender nichos de mercado.

A Flórida consegue produzir hortaliças o ano todo e, por comercializar para vários outros estados americanos, investe alto em tecnologia na rede de distribuição com destaque para cadeia de frio e logística. O principal interesse do engenheiro civil do grupo ABC Sebastião Longuinho era verificar essa infraestrutura. Para ele, a forma como o processo é estruturado chega a ser surpreendente. O empresário da área de fertilizantes Celso Rodrigues valorizou a logística, assim como a tecnologia utilizada no beneficiamento e na distribuição dos produtos. A opinião foi formada a partir da visita a instalações de uma grande empresa produtora de mudas de hortaliças e flores e de uma beneficiadora de tomates. Eles também conheceram uma distribuidora de gêneros alimentícios, com destaque para a sua estrutura de resfriamento de alimentos. 

Superação: O Estado da Flórida apresenta limitações físicas e químicas do solo para a produção de hortaliças, mas com pesquisa, tecnologia e criatividade tem conseguido superar esses problemas. O pesquisador Agnaldo de Carvalho, da área de melhoramento genético da Embrapa Hortaliças, acredita que grande parte desse sucesso pode ser atribuído à dinâmica do trabalho entre universidade e cadeia produtiva. 
“As universidades têm uma infraestrutura muito boa de mecanização e procedimentos que possibilitam agilidade na identificação e na solução dos problemas da cadeia produtiva”, observa o pesquisador. 

A parceria das instituições de pesquisa com produtores e a agilidade na resposta aos problemas da cadeia produtiva foram alguns pontos destacados pelos participantes da visita técnica ao Estado da Flórida (EUA), promovida pela Embrapa Hortaliças (Brasília – DF) na última semana de março. Cerca de 30 pessoas, entre professores, pesquisadores, empresários, extensionistas, produtores e consultores conheceram a cadeia produtiva de hortaliças – da pesquisa ao sistema de distribuição – deste estado que tem a olericultura como destaque na produção agrícola dos Estados Unidos. 

As visitas a empresas, áreas de produtores e de pesquisas e à Universidade da Flórida foram realizadas em cinco dias de trabalho intenso. De acordo com o coordenador do evento, o chefe-geral da Embrapa Hortaliças, Warley Nascimento, o cronograma foi estruturado no intuito de possibilitar aos participantes uma visão geral da cadeia produtiva e a inserção da pesquisa nesse contexto. “Os EUA são extremamente competitivos e as instituições precisam dar respostas imediatas aos produtores, que alocam recursos na pesquisa”, explica Nascimento.

Os participantes conheceram áreas de produtores de repolho, couve-flor, cebola, couve, batata, morango, mirtilos, mini-hortaliças, além de áreas experimentais com diversas culturas, como milho-doce, laranja, pêssego e gramíneas. A professora Rosana Rodrigues, do Departamento de Melhoramento de Plantas da Universidade Estadual do Norte Fluminense, ressaltou essa diversificação das culturas e como que a Universidade da Flórida tem encabeçado esse trabalho junto aos produtores. “Para mim, a característica mais marcante é ver que a pesquisa está cada vez mais imbuída em encontrar soluções para fomentar o mercado”, diz a professora. 

A desburocratização dos processos, possibilitando a sintonia fina da pesquisa com a cadeia produtiva, chamou a atenção também do pesquisador da Epagri, Leandro Hahn. “É um alento ver que essa aproximação é possível porque a gente também procura estar mais próximo do produtor”, observa Hahn. O técnico da Emater/DF, Carlos Banci, destaca ainda o empenho do agricultor em agregar valor a suas atividades e ao produto, além de procurar atender nichos de mercado.

A Flórida consegue produzir hortaliças o ano todo e, por comercializar para vários outros estados americanos, investe alto em tecnologia na rede de distribuição com destaque para cadeia de frio e logística. O principal interesse do engenheiro civil do grupo ABC Sebastião Longuinho era verificar essa infraestrutura. Para ele, a forma como o processo é estruturado chega a ser surpreendente. O empresário da área de fertilizantes Celso Rodrigues valorizou a logística, assim como a tecnologia utilizada no beneficiamento e na distribuição dos produtos. A opinião foi formada a partir da visita a instalações de uma grande empresa produtora de mudas de hortaliças e flores e de uma beneficiadora de tomates. Eles também conheceram uma distribuidora de gêneros alimentícios, com destaque para a sua estrutura de resfriamento de alimentos. 

Superação: O Estado da Flórida apresenta limitações físicas e químicas do solo para a produção de hortaliças, mas com pesquisa, tecnologia e criatividade tem conseguido superar esses problemas. O pesquisador Agnaldo de Carvalho, da área de melhoramento genético da Embrapa Hortaliças, acredita que grande parte desse sucesso pode ser atribuído à dinâmica do trabalho entre universidade e cadeia produtiva. 
“As universidades têm uma infraestrutura muito boa de mecanização e procedimentos que possibilitam agilidade na identificação e na solução dos problemas da cadeia produtiva”, observa o pesquisador. 

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