A instalação da primeira unidade da fossa séptica biodigestora na chácara do Sonho, em Ribeirão Claro (PR), entre os dias 9 e 11 de abril, integra um plano de ação do município para a adequação socioambiental e econômica da Microbacia Santa Elmancia. A região tem mais de quatro mil hectares de extensão e uma quantidade significativa de nascentes e cursos d’ água. A implementação da tecnologia, desenvolvida pela Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP) é uma solicitação dos próprios produtores, para dar destino correto ao esgoto doméstico das propriedades rurais.
A unidade demonstrativa é uma das 33 que serão instaladas no município, que tem quase 11 mil habitantes, sendo cerca de três mil na área rural. Ribeirão Claro é um dos 29 municípios que fazem parte do chamado Território Integração Norte Pioneiro, uma iniciativa para alavancar o desenvolvimento territorial rural da região. A instalação e a realização de um minicurso sobre o sistema destinado ao saneamento básico rural têm o objetivo de capacitar 25 técnicos dessa região.
A primeira fossa séptica biodigestora será instalada na propriedade de Aparecido Soares de Campos, onde o produtor cultiva café, olericultura orgânica, frutas, pecuária de leite e sistema agroflorestal nos cinco hectares da chácara. No entanto, outras 55 unidades da tecnologia deverão ser instaladas no município de Joaquim Távora ao longo deste ano, com possibilidade de adesão ao sistema de mais quatro municípios paranaenses.
De acordo com a engenheira agrônoma do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Denise Lutgens Rizzo, a instalação de sistemas de saneamento básico rural é para evitar contaminações das águas por esgoto doméstico, diminuir doenças transmitidas pela água, melhorar a qualidade de vida das famílias residentes na microbacia e reduzir gastos na saúde pública.
As ações em Ribeirão Claro serão desenvolvidas com o apoio da Emater, produtores e pelos representantes da Embrapa Instrumentação, o técnico Luis Aparecido de Godoy e o supervisor do Setor de Gestão da Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia, Carlos Renato Marmo.
“Estamos iniciando esse trabalho com a Emater do Paraná visando fortalecer as entidades de extensão rural e beneficiar os produtores da região”, diz Marmo que vai apresentar a situação do saneamento básico no Brasil, bem como as noções de qualidade da água e tratamento de esgoto; as tecnologias sociais destinada ao saneamento básico rural, como a fossa séptica biodigestora, jardim filtrante e clorador Embrapa; uso do adubo orgânico gerado pela fossa na agricultura; políticas públicas de saneamento básico rural, metodologias, investimentos e fontes de captação de recursos, além de destacar os modelos de contratos de cooperação técnica utilizados pela Embrapa.
Tecnologia social
A Fossa Séptica Biodigestora trata o esgoto do vaso sanitário de forma eficiente; o efluente do sistema, rico em nitrogênio e outros nutrientes, pode ser utilizado no solo como fertilizante. Com mais de 11 mil unidades instaladas em todo o Brasil, não produz odores desagradáveis, não procria ratos e baratas, não contamina o meio ambiente, além de gerar produtividade saudável e economia em insumos na agricultura familiar.
A montagem de um conjunto básico da tecnologia, projetado para uma residência com cinco moradores, é feita com três caixas d´água de 1000 litros (fibrocimento, fibra de vidro, alvenaria, ou outro material que não deforme), tubos, conexões, válvulas e registros. A tubulação do vaso sanitário é desviada para a Fossa Séptica Biodigestora, onde o esgoto doméstico, com o auxílio de um pouco de esterco bovino fresco, é tratado e transformado em adubo orgânico pelo processo de biodigestão anaeróbia.
A instalação da primeira unidade da fossa séptica biodigestora na chácara do Sonho, em Ribeirão Claro (PR), entre os dias 9 e 11 de abril, integra um plano de ação do município para a adequação socioambiental e econômica da Microbacia Santa Elmancia. A região tem mais de quatro mil hectares de extensão e uma quantidade significativa de nascentes e cursos d’ água. A implementação da tecnologia, desenvolvida pela Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP) é uma solicitação dos próprios produtores, para dar destino correto ao esgoto doméstico das propriedades rurais.
A unidade demonstrativa é uma das 33 que serão instaladas no município, que tem quase 11 mil habitantes, sendo cerca de três mil na área rural. Ribeirão Claro é um dos 29 municípios que fazem parte do chamado Território Integração Norte Pioneiro, uma iniciativa para alavancar o desenvolvimento territorial rural da região. A instalação e a realização de um minicurso sobre o sistema destinado ao saneamento básico rural têm o objetivo de capacitar 25 técnicos dessa região.
A primeira fossa séptica biodigestora será instalada na propriedade de Aparecido Soares de Campos, onde o produtor cultiva café, olericultura orgânica, frutas, pecuária de leite e sistema agroflorestal nos cinco hectares da chácara. No entanto, outras 55 unidades da tecnologia deverão ser instaladas no município de Joaquim Távora ao longo deste ano, com possibilidade de adesão ao sistema de mais quatro municípios paranaenses.
De acordo com a engenheira agrônoma do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Denise Lutgens Rizzo, a instalação de sistemas de saneamento básico rural é para evitar contaminações das águas por esgoto doméstico, diminuir doenças transmitidas pela água, melhorar a qualidade de vida das famílias residentes na microbacia e reduzir gastos na saúde pública.
As ações em Ribeirão Claro serão desenvolvidas com o apoio da Emater, produtores e pelos representantes da Embrapa Instrumentação, o técnico Luis Aparecido de Godoy e o supervisor do Setor de Gestão da Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia, Carlos Renato Marmo.
“Estamos iniciando esse trabalho com a Emater do Paraná visando fortalecer as entidades de extensão rural e beneficiar os produtores da região”, diz Marmo que vai apresentar a situação do saneamento básico no Brasil, bem como as noções de qualidade da água e tratamento de esgoto; as tecnologias sociais destinada ao saneamento básico rural, como a fossa séptica biodigestora, jardim filtrante e clorador Embrapa; uso do adubo orgânico gerado pela fossa na agricultura; políticas públicas de saneamento básico rural, metodologias, investimentos e fontes de captação de recursos, além de destacar os modelos de contratos de cooperação técnica utilizados pela Embrapa.
Tecnologia social
A Fossa Séptica Biodigestora trata o esgoto do vaso sanitário de forma eficiente; o efluente do sistema, rico em nitrogênio e outros nutrientes, pode ser utilizado no solo como fertilizante. Com mais de 11 mil unidades instaladas em todo o Brasil, não produz odores desagradáveis, não procria ratos e baratas, não contamina o meio ambiente, além de gerar produtividade saudável e economia em insumos na agricultura familiar.
A montagem de um conjunto básico da tecnologia, projetado para uma residência com cinco moradores, é feita com três caixas d´água de 1000 litros (fibrocimento, fibra de vidro, alvenaria, ou outro material que não deforme), tubos, conexões, válvulas e registros. A tubulação do vaso sanitário é desviada para a Fossa Séptica Biodigestora, onde o esgoto doméstico, com o auxílio de um pouco de esterco bovino fresco, é tratado e transformado em adubo orgânico pelo processo de biodigestão anaeróbia.