Entre 13 e 17 de abril, durante a 17ª edição da Tecnoshow Comigo, a Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, divulga duas variedades de mandioca, uma de abacaxi e outra de banana, todas adaptadas à região e plantadas nos plots agrícolas do evento para visitação do público. Considerada o maior evento agropecuário do Centro-Oeste, a Tecnoshow acontece em Rio Verde (GO).
BRS Imperial
A cultura do abacaxi é atacada por diversas doenças, sendo a principal delas a fusariose, causada pelo fungo Fusarium guttiforme, que pode levar a perdas superiores a 80% na produção de frutos, inviabilizando a produção em diversas regiões produtoras do país. Resultante do cruzamento entre as cultivares Perolera e Smooth Cayenne, realizado na Embrapa Mandioca e Fruticultura, o abacaxi BRS Imperial não possui espinhos nas folhas, produz frutos menores que os da variedade tradicional Pérola, com casca espessa, polpa firme, de cor amarelo intenso, elevado teor de açúcares e excelente sabor. Seu teor de ácido ascórbico (vitamina C) também é alto e o fruto apresenta ainda maior resistência ao escurecimento interno. Resistente à fusariose, demanda menor uso de agrotóxicos. Com essas características, o BRS Imperial atende ao novo padrão familiar brasileiro e também à exportação.
BRS 396 e BRS 399
As mandiocas de mesa BRS 396 e BRS 399 apresentam elevado potencial produtivo, precocidade (colheita a partir dos sete meses após o plantio), polpa das raízes de coloração amarela, reduzido tempo para cozimento, boas qualidades culinárias, arquitetura pouco ramificada, favorável aos tratos culturais e facilidade de colheita (raízes mais horizontais, que favorecem o arranquio). A BRS 396 apresenta moderada resistência à bacteriose e resistência ao superalongamento, enquanto a BRS 399 é resistente aos dois problemas. Essas são as primeiras cultivares de mandioca recomendadas pela Embrapa para esse importante polo produtor do Brasil (Paraná e Mato Grosso do Sul). Em relação à BRS 396, obteve-se produtividade 40% superior à cultivar-padrão, bastante difundida na região, enquanto para a BRS 399, a produtividade foi, em média, 73,6% superior à cultivar-padrão.
Por meio de trabalho em parceria com a Embrapa Agropecuária Oeste e a Embrapa Produtos e Mercado (Escritório de Dourados, MS), a Embrapa Mandioca e Fruticultura introduziu em 2010, nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, uma coleção de híbridos obtida pela Embrapa Cerrados (Planaltina, DF) e esses dois híbridos destacaram-se entre os clones avaliados.
BRS Princesa
A banana Maçã é tida como a rainha das bananas em algumas regiões brasileiras, alcançando preços bem superiores às demais cultivares. Contudo, o seu cultivo tem sido cada vez mais reduzido devido à alta suscetibilidade ao mal-do-Panamá, doença causada pelo fungo Fusarium oxysporum f.sp. cubense, que provoca perdas de 100% da produção e ainda permanece no solo por décadas. Muitas vezes não se consegue sequer colher o primeiro cacho em um novo plantio de bananas Maçã. Para fazer frente a essa doença devastadora, a Embrapa Mandioca e Fruticultura desenvolveu a BRS Princesa, que tem porte médio a alto e características de tamanho, formato e gosto muito similares aos da Maçã. Seu plantio vem sendo direcionado principalmente para regiões produtoras e consumidoras de banana Maçã. Produtores de diversas partes do país já plantam a BRS Princesa e a comercializam em grandes mercados.
Entre 13 e 17 de abril, durante a 17ª edição da Tecnoshow Comigo, a Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, divulga duas variedades de mandioca, uma de abacaxi e outra de banana, todas adaptadas à região e plantadas nos plots agrícolas do evento para visitação do público. Considerada o maior evento agropecuário do Centro-Oeste, a Tecnoshow acontece em Rio Verde (GO).
BRS Imperial
A cultura do abacaxi é atacada por diversas doenças, sendo a principal delas a fusariose, causada pelo fungo Fusarium guttiforme, que pode levar a perdas superiores a 80% na produção de frutos, inviabilizando a produção em diversas regiões produtoras do país. Resultante do cruzamento entre as cultivares Perolera e Smooth Cayenne, realizado na Embrapa Mandioca e Fruticultura, o abacaxi BRS Imperial não possui espinhos nas folhas, produz frutos menores que os da variedade tradicional Pérola, com casca espessa, polpa firme, de cor amarelo intenso, elevado teor de açúcares e excelente sabor. Seu teor de ácido ascórbico (vitamina C) também é alto e o fruto apresenta ainda maior resistência ao escurecimento interno. Resistente à fusariose, demanda menor uso de agrotóxicos. Com essas características, o BRS Imperial atende ao novo padrão familiar brasileiro e também à exportação.
BRS 396 e BRS 399
As mandiocas de mesa BRS 396 e BRS 399 apresentam elevado potencial produtivo, precocidade (colheita a partir dos sete meses após o plantio), polpa das raízes de coloração amarela, reduzido tempo para cozimento, boas qualidades culinárias, arquitetura pouco ramificada, favorável aos tratos culturais e facilidade de colheita (raízes mais horizontais, que favorecem o arranquio). A BRS 396 apresenta moderada resistência à bacteriose e resistência ao superalongamento, enquanto a BRS 399 é resistente aos dois problemas. Essas são as primeiras cultivares de mandioca recomendadas pela Embrapa para esse importante polo produtor do Brasil (Paraná e Mato Grosso do Sul). Em relação à BRS 396, obteve-se produtividade 40% superior à cultivar-padrão, bastante difundida na região, enquanto para a BRS 399, a produtividade foi, em média, 73,6% superior à cultivar-padrão.
Por meio de trabalho em parceria com a Embrapa Agropecuária Oeste e a Embrapa Produtos e Mercado (Escritório de Dourados, MS), a Embrapa Mandioca e Fruticultura introduziu em 2010, nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, uma coleção de híbridos obtida pela Embrapa Cerrados (Planaltina, DF) e esses dois híbridos destacaram-se entre os clones avaliados.
BRS Princesa
A banana Maçã é tida como a rainha das bananas em algumas regiões brasileiras, alcançando preços bem superiores às demais cultivares. Contudo, o seu cultivo tem sido cada vez mais reduzido devido à alta suscetibilidade ao mal-do-Panamá, doença causada pelo fungo Fusarium oxysporum f.sp. cubense, que provoca perdas de 100% da produção e ainda permanece no solo por décadas. Muitas vezes não se consegue sequer colher o primeiro cacho em um novo plantio de bananas Maçã. Para fazer frente a essa doença devastadora, a Embrapa Mandioca e Fruticultura desenvolveu a BRS Princesa, que tem porte médio a alto e características de tamanho, formato e gosto muito similares aos da Maçã. Seu plantio vem sendo direcionado principalmente para regiões produtoras e consumidoras de banana Maçã. Produtores de diversas partes do país já plantam a BRS Princesa e a comercializam em grandes mercados.