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Algodão de alta produtividade e qualidade superior de fibra é apresentado na Tecnoshow Comigo

Alta produtividade, estabilidade de produção, fibra de qualidade superior, além de resistência às principais lagartas que atacam o algodoeiro e ao herbicida glifosato. Essas são algumas das características das três mais recentes cultivares de algodão, lançadas pela Embrapa e a Fundação Bahia, que estarão em destaque durante a Tecnoshow Comigo, de 9 a 13 de abril, em Rio Verde, Goiás.

As cultivares BRS 430 B2RF, BRS 432 B2RF e BRS 433 FL B2RF têm a tecnologia Bollgard II Roundup Ready Flex (B2RF, da Monsanto), que conferem a resistência ao glifosato e a lagartas. “A três cultivares possuem transgenia para resistência a lagartas, com dois genes Bt (Bacillus thuringiensis), o que reduz a necessidade de uso de inseticidas para o controle de lagartas; além disso, possuem resistência ao herbicida glifosato, permitindo a pulverização com glifosato para controle de plantas daninhas, sem a necessidade de utilização de herbicidas não seletivos em jato dirigido”, afirma o pesquisador Camilo Morello, líder do programa de melhoramento genético do algodoeiro na Embrapa.

As cultivares BRS 432 B2RF e BRS 430 B2RF destacam-se pelo elevado potencial produtivo. A produtividade em pluma das duas cultivares foi superior à das cultivares usadas como testemunhas, em oito de dez ambientes nos estados de Goiás, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Piauí, na safra 2015/2016. A produtividade média é superior a 4.500 quilos (300 arrobas) de algodão em caroço por hectare e a produtividade máxima pode ultrapassar seis mil quilos (400 arrobas) de algodão em caroço por hectare.  

Ambas são indicadas para os cerrados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Matopiba, e, sendo a BRS 432 B2RF própria para a abertura do plantio em primeira safra e a BRS 430 B2RF para o meio e fechamento do plantio em primeira safra ou para segunda safra no cerrado do Centro-Oeste (safrinha). O rendimento de fibra médio da BRS 432 B2RF é de 42% e o da BRS 430 B2RF é de 40%.

Primeira cultivar transgênica de fibra longa

A BRS 433 FL B2RF é a primeira cultivar de algodão transgênico de fibra longa do Brasil. O novo material possui comprimento de fibra superior a 32,5 mm, e elevada resistência (acima de 34 gf/tex), características consideradas ideais pela indústria têxtil para a fabricação de tecidos finos destinados à fabricação de roupas. O comprimento médio das fibras atualmente disponíveis no mercado é em torno de 30 milímetros. Hoje o Brasil importa fibras longas para misturar com fibras médias e produzir um fio de melhor qualidade. A nova cultivar pode ajudar a suprir a demanda interna por fibra longa.

A cultivar tem porte médio e ciclo longo, portanto é indicada para a abertura do plantio nos cerrados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Matopiba. Também é recomendada para o cultivo em condições irrigadas do semiárido do Nordeste. O potencial produtivo é superior a 4.500 quilos (300 arrobas) de algodão em caroço por hectare com rendimento de fibra em torno de 38%.

Alta produtividade, estabilidade de produção, fibra de qualidade superior, além de resistência às principais lagartas que atacam o algodoeiro e ao herbicida glifosato. Essas são algumas das características das três mais recentes cultivares de algodão, lançadas pela Embrapa e a Fundação Bahia, que estarão em destaque durante a Tecnoshow Comigo, de 9 a 13 de abril, em Rio Verde, Goiás.

As cultivares BRS 430 B2RF, BRS 432 B2RF e BRS 433 FL B2RF têm a tecnologia Bollgard II Roundup Ready Flex (B2RF, da Monsanto), que conferem a resistência ao glifosato e a lagartas. “A três cultivares possuem transgenia para resistência a lagartas, com dois genes Bt (Bacillus thuringiensis), o que reduz a necessidade de uso de inseticidas para o controle de lagartas; além disso, possuem resistência ao herbicida glifosato, permitindo a pulverização com glifosato para controle de plantas daninhas, sem a necessidade de utilização de herbicidas não seletivos em jato dirigido”, afirma o pesquisador Camilo Morello, líder do programa de melhoramento genético do algodoeiro na Embrapa.

As cultivares BRS 432 B2RF e BRS 430 B2RF destacam-se pelo elevado potencial produtivo. A produtividade em pluma das duas cultivares foi superior à das cultivares usadas como testemunhas, em oito de dez ambientes nos estados de Goiás, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Piauí, na safra 2015/2016. A produtividade média é superior a 4.500 quilos (300 arrobas) de algodão em caroço por hectare e a produtividade máxima pode ultrapassar seis mil quilos (400 arrobas) de algodão em caroço por hectare.  

Ambas são indicadas para os cerrados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Matopiba, e, sendo a BRS 432 B2RF própria para a abertura do plantio em primeira safra e a BRS 430 B2RF para o meio e fechamento do plantio em primeira safra ou para segunda safra no cerrado do Centro-Oeste (safrinha). O rendimento de fibra médio da BRS 432 B2RF é de 42% e o da BRS 430 B2RF é de 40%.

Primeira cultivar transgênica de fibra longa

A BRS 433 FL B2RF é a primeira cultivar de algodão transgênico de fibra longa do Brasil. O novo material possui comprimento de fibra superior a 32,5 mm, e elevada resistência (acima de 34 gf/tex), características consideradas ideais pela indústria têxtil para a fabricação de tecidos finos destinados à fabricação de roupas. O comprimento médio das fibras atualmente disponíveis no mercado é em torno de 30 milímetros. Hoje o Brasil importa fibras longas para misturar com fibras médias e produzir um fio de melhor qualidade. A nova cultivar pode ajudar a suprir a demanda interna por fibra longa.

A cultivar tem porte médio e ciclo longo, portanto é indicada para a abertura do plantio nos cerrados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Matopiba. Também é recomendada para o cultivo em condições irrigadas do semiárido do Nordeste. O potencial produtivo é superior a 4.500 quilos (300 arrobas) de algodão em caroço por hectare com rendimento de fibra em torno de 38%.

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