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“Entendemos que a ação se dá num momento de emergência”

A ABC (Agência Brasileira de Cooperação) e a Usaid (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) vão elaborar um documento diretriz a partir das prioridades dos países africanos para que o programa de combate à lagarta-do-cartucho naquele continente seja implantado. De acordo com Wófsi Yuri Souza, coordenador-geral de Cooperação Técnica e Parcerias com Países Desenvolvidos da Agência Brasileira de Cooperação, estão previstas missões técnicas, capacitações e visitas ainda este ano, além da estruturação de outras intervenções integradas entre os países. Leia, na entrevista a seguir, como vem sendo estruturada a parceria entre África, Estados Unidos e Brasil para combate à praga no continente africano. 

Embrapa – Depois de quatro dias de visita da Missão Africana, quais são os próximos passos que a Agência Brasileira de Cooperação irá tomar em relação ao controle da lagarta-do-cartucho nos países africanos?

Wófsi Yuri Souza – Essa iniciativa está vinculada a uma parceria entre o Governo Brasileiro e o Governo dos Estados Unidos que tem como principal objetivo organizar nossa capacidade de atuação técnica e de cooperação para que tenhamos condição de atender melhor e de suprir aqueles países com conhecimento, com capacitação e com tecnologias, de acordo com a dimensão do problema e na escala em que está acontecendo na África. Então, o próximo passo será dado entre o Governo Brasileiro e o Governo dos Estados Unidos no sentido de finalizar um documento diretriz para que o programa seja definido e, também, a relação com cada país que veio até aqui no sentido de identificar e discutir, com base nas suas prioridades, quais as linhas de intervenção mais adequadas, apropriadas, que eles esperam que a cooperação brasileira possa realizar no seu país e na região. Dessa forma, temos dois movimentos, sendo um de organização do mecanismo que vai financiar, que vai amparar todas as questões de operação da cooperação, e outro de aprofundamento do diálogo a partir do que eles entenderam, viram e podem definir como ação prioritária para esse grande problema. 

E esse diálogo irá estabelecer as principais estratégias de controle da praga?

Exatamente. Nós entendemos que a ação se dá num momento de emergência, de reação rápida para uma demonstração daquilo que as tecnologias podem beneficiar em relação à recuperação da agricultura. Por outro lado, há outras medidas estruturantes e de ordens legal, político e institucional que também fazem parte do processo mais para médio e longo prazos. A ação técnica emergencial, a estruturação das instituições, das organizações e do corpo técnico local são etapas que têm que caminhar juntas para que haja uma visão de futuro e de desenvolvimento desses países. 

As primeiras intervenções para o controle da lagarta já estão previstas?

Vamos ouvir agora dos países o que eles pretendem desenvolver e quais colaborações serão requisitadas. Nós já garantimos que a parceria e a Agência Brasileira de Cooperação têm recursos para iniciar missões técnicas até o final do ano, inclusive no sentido de organizar capacitações e visitas, além da estruturação de outras intervenções mais integradas.

A ABC (Agência Brasileira de Cooperação) e a Usaid (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) vão elaborar um documento diretriz a partir das prioridades dos países africanos para que o programa de combate à lagarta-do-cartucho naquele continente seja implantado. De acordo com Wófsi Yuri Souza, coordenador-geral de Cooperação Técnica e Parcerias com Países Desenvolvidos da Agência Brasileira de Cooperação, estão previstas missões técnicas, capacitações e visitas ainda este ano, além da estruturação de outras intervenções integradas entre os países. Leia, na entrevista a seguir, como vem sendo estruturada a parceria entre África, Estados Unidos e Brasil para combate à praga no continente africano. 

Embrapa – Depois de quatro dias de visita da Missão Africana, quais são os próximos passos que a Agência Brasileira de Cooperação irá tomar em relação ao controle da lagarta-do-cartucho nos países africanos?

Wófsi Yuri Souza – Essa iniciativa está vinculada a uma parceria entre o Governo Brasileiro e o Governo dos Estados Unidos que tem como principal objetivo organizar nossa capacidade de atuação técnica e de cooperação para que tenhamos condição de atender melhor e de suprir aqueles países com conhecimento, com capacitação e com tecnologias, de acordo com a dimensão do problema e na escala em que está acontecendo na África. Então, o próximo passo será dado entre o Governo Brasileiro e o Governo dos Estados Unidos no sentido de finalizar um documento diretriz para que o programa seja definido e, também, a relação com cada país que veio até aqui no sentido de identificar e discutir, com base nas suas prioridades, quais as linhas de intervenção mais adequadas, apropriadas, que eles esperam que a cooperação brasileira possa realizar no seu país e na região. Dessa forma, temos dois movimentos, sendo um de organização do mecanismo que vai financiar, que vai amparar todas as questões de operação da cooperação, e outro de aprofundamento do diálogo a partir do que eles entenderam, viram e podem definir como ação prioritária para esse grande problema. 

E esse diálogo irá estabelecer as principais estratégias de controle da praga?

Exatamente. Nós entendemos que a ação se dá num momento de emergência, de reação rápida para uma demonstração daquilo que as tecnologias podem beneficiar em relação à recuperação da agricultura. Por outro lado, há outras medidas estruturantes e de ordens legal, político e institucional que também fazem parte do processo mais para médio e longo prazos. A ação técnica emergencial, a estruturação das instituições, das organizações e do corpo técnico local são etapas que têm que caminhar juntas para que haja uma visão de futuro e de desenvolvimento desses países. 

As primeiras intervenções para o controle da lagarta já estão previstas?

Vamos ouvir agora dos países o que eles pretendem desenvolver e quais colaborações serão requisitadas. Nós já garantimos que a parceria e a Agência Brasileira de Cooperação têm recursos para iniciar missões técnicas até o final do ano, inclusive no sentido de organizar capacitações e visitas, além da estruturação de outras intervenções mais integradas.

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