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Plataforma de Fenotipagem auxilia crescimento de plantas em condições climáticas adversas

Estrutura é usada nos programas de melhoramento genético do arroz, da batata e do pêssego para desenvolver ideotipos de plantas mais tolerantes ao clima atual e futuro. Outras espécies já demandam sua utilização como a cana-de-açúcar, amora e morango.

Há cerca de um ano e meio, foi concluida a aquisição e instalação dos equipamentos que compõem a Plataforma de Fenotipagem da Embrapa Clima Temperado (PhenoStress). A estrutura, localizada na Casa de Apoio às atividades de pesquisa em casas de vegetação, na Sede da Unidade, permite avançar no desenvolvimento de germoplasma adaptado às condições climáticas adversas por permitir fenotipagem, com maior resolução, se comparada aos procedimentos de melhoramento genético usualmente adotados ao longo de anos.

A Plataforma de Fenotipagem da Embrapa Clima Temperado é composta por câmaras de crescimento, as quais simulam condições ambientais específicas, conforme a necessidade do estudo; analisadores de fotossíntese e de fluorescência de imagem, que avaliam o status fotoquímico da planta, identificando o momento em que estas passam a responder ao estresse, assim como, detectando as diferenças de resposta entre os distintos genótipos. Também compõem a plataforma, sensores que monitoram e quantificam os níveis de etileno e de gás carbônico, uma câmera termográfica, a qual através da imagem térmica, indica o comportamento estomático da planta, e o “scanner” de raízes, que permite, de forma não destrutiva, monitorar e quantificar variáveis indicadoras da morfometria e robustez do desenvolvimento radicular das plantas.

Existe grande preocupação em atender a demanda crescente da população por alimentos produzidos sob condições mais sustentáveis, ao mesmo tempo em que diferentes estudos evidenciam as mudanças climáticas e impõem outras variáveis, a exemplo de se produzir sob um cenário climático cada vez mais adverso à produtividade das plantas. Por isso, os experimentos na Plataforma de Fenotipagem são estratégicos, uma vez que permitem antever e simular condições climáticas previstas para ocorrer nas próximas décadas, o que é prepoderante para que alternativas de mitigação sejam desenvolvidas. O desenvolvimento de cultivares mais resilientes terá papel crucial para um cenário climático desafiador.

“A fenotipagem para avaliação tanto de tolerância ao frio, como ao calor, é difícil de ser mensurada em condições de campo. Dispor de uma infraestrutura que nos permita isolar o fator temperatura, por meio da condução de experimentos em ambientes controlados, é condição imprescindível para obter avanços no melhoramento das plantas com adaptação a esses estresses”, disse a pesquisadora Caroline Castro.

O pesquisador Giovani Brito observa que esta Plataforma possibilitará caracterizar e dissecar milhares de genótipos mantido no banco germoplasma da Embrapa, além de valorizar o recurso genético existente ao viabilizar a construção de coleções temáticas para diferentes fins, a exemplo do desenvolvimento de coleções focadas em tolerância ao frio, ao calor, à deficiência hídrica, etc. “Esta estrutura coloca nossos programas de melhoramento genéticos em outro patamar, considerando o maior refinamento em nossos procedimentos de fenotipagem”, esclarece.   

Ao todo a Plataforma custou em torno de R$ 1.800.000,00, recurso obtido através do edital competitivo, Chamada 15/2013 – EMBRAPA-INFRA, linha temática “Fortalecimento da infraestrutura para pesquisa”, onde foi feita a união de esforços dos programas de melhoramento genético de arroz, batata e pessegueiro para aquisição de uma estrutura de fenotipagem. Foram realizadas também ações com a cultura da cana-de-açúcar e amora e, estão em implementação, na cultura do morango.

O seu uso é programado em um calendário anual, aprovado pelo Comitê Gestor Técnico da Plataforma de Fenotipagem composto pelos pesquisadores Arione Pereira da Silva, Caroline Marques Castro, Giovani Greigh de Brito, Leonardo Ferreira Dutra, Maria do Carmo Bassols Raseira e Sandro Bonow e pelo analista Janni André Haerter.    

Estrutura é usada nos programas de melhoramento genético do arroz, da batata e do pêssego para desenvolver ideotipos de plantas mais tolerantes ao clima atual e futuro. Outras espécies já demandam sua utilização como a cana-de-açúcar, amora e morango.

Há cerca de um ano e meio, foi concluida a aquisição e instalação dos equipamentos que compõem a Plataforma de Fenotipagem da Embrapa Clima Temperado (PhenoStress). A estrutura, localizada na Casa de Apoio às atividades de pesquisa em casas de vegetação, na Sede da Unidade, permite avançar no desenvolvimento de germoplasma adaptado às condições climáticas adversas por permitir fenotipagem, com maior resolução, se comparada aos procedimentos de melhoramento genético usualmente adotados ao longo de anos.

A Plataforma de Fenotipagem da Embrapa Clima Temperado é composta por câmaras de crescimento, as quais simulam condições ambientais específicas, conforme a necessidade do estudo; analisadores de fotossíntese e de fluorescência de imagem, que avaliam o status fotoquímico da planta, identificando o momento em que estas passam a responder ao estresse, assim como, detectando as diferenças de resposta entre os distintos genótipos. Também compõem a plataforma, sensores que monitoram e quantificam os níveis de etileno e de gás carbônico, uma câmera termográfica, a qual através da imagem térmica, indica o comportamento estomático da planta, e o “scanner” de raízes, que permite, de forma não destrutiva, monitorar e quantificar variáveis indicadoras da morfometria e robustez do desenvolvimento radicular das plantas.

Existe grande preocupação em atender a demanda crescente da população por alimentos produzidos sob condições mais sustentáveis, ao mesmo tempo em que diferentes estudos evidenciam as mudanças climáticas e impõem outras variáveis, a exemplo de se produzir sob um cenário climático cada vez mais adverso à produtividade das plantas. Por isso, os experimentos na Plataforma de Fenotipagem são estratégicos, uma vez que permitem antever e simular condições climáticas previstas para ocorrer nas próximas décadas, o que é prepoderante para que alternativas de mitigação sejam desenvolvidas. O desenvolvimento de cultivares mais resilientes terá papel crucial para um cenário climático desafiador.

“A fenotipagem para avaliação tanto de tolerância ao frio, como ao calor, é difícil de ser mensurada em condições de campo. Dispor de uma infraestrutura que nos permita isolar o fator temperatura, por meio da condução de experimentos em ambientes controlados, é condição imprescindível para obter avanços no melhoramento das plantas com adaptação a esses estresses”, disse a pesquisadora Caroline Castro.

O pesquisador Giovani Brito observa que esta Plataforma possibilitará caracterizar e dissecar milhares de genótipos mantido no banco germoplasma da Embrapa, além de valorizar o recurso genético existente ao viabilizar a construção de coleções temáticas para diferentes fins, a exemplo do desenvolvimento de coleções focadas em tolerância ao frio, ao calor, à deficiência hídrica, etc. “Esta estrutura coloca nossos programas de melhoramento genéticos em outro patamar, considerando o maior refinamento em nossos procedimentos de fenotipagem”, esclarece.   

Ao todo a Plataforma custou em torno de R$ 1.800.000,00, recurso obtido através do edital competitivo, Chamada 15/2013 – EMBRAPA-INFRA, linha temática “Fortalecimento da infraestrutura para pesquisa”, onde foi feita a união de esforços dos programas de melhoramento genético de arroz, batata e pessegueiro para aquisição de uma estrutura de fenotipagem. Foram realizadas também ações com a cultura da cana-de-açúcar e amora e, estão em implementação, na cultura do morango.

O seu uso é programado em um calendário anual, aprovado pelo Comitê Gestor Técnico da Plataforma de Fenotipagem composto pelos pesquisadores Arione Pereira da Silva, Caroline Marques Castro, Giovani Greigh de Brito, Leonardo Ferreira Dutra, Maria do Carmo Bassols Raseira e Sandro Bonow e pelo analista Janni André Haerter.    

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