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Embrapa participa da semana “Brasil Livre da Aftosa”

O Brasil comemora esta semana o reconhecimento internacional de se tornar um país livre da febre aftosa para a pecuária. Em sessão comemorativa no Senado, nesta segunda-feira (2), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) atribuiu a “muito esforço, trabalho, conhecimento, dedicação, gerações de técnicos e luta de produtores rurais” os resultados obtidos para a erradicação da doença no país. O presidente da Embrapa, Maurício Lopes, destacou a contribuição da pesquisa agropecuária para o alcance dos resultados nos últimos anos.

A pecuária brasileira, segundo Lopes, se destaca na América do Sul e no mundo com uma produção marcada pela incorporação de conhecimento tecnológico na genética, na sanidade, nas pastangens. Foram avanços que conduziram a um modelo de produção de pecuária sustentável sem igual no cinturão brasileiro. “A Embrapa estima que 68% do produto agropecuário brasileiro é devido à incorporação de tecnologia, 10% devido ao uso da terra, 20% devido ao trabalho”, ressaltou o presidente durante sua participação na sessão solene.

Para Lopes, graças a esses avanços, a partir da década de 90, a pecuária bovina brasileira cresceu com números extraordinários, nada menos que 6,6% ao ano, ajudando o Brasil a economizar terra, reduzindo a pressão sobre ambientes sensíveis. Na sua avaliação, o país, ao se lançar para o mundo como grande exportar, também deu um salto no padrão sanitário, na qualidade e na sustentabilidade da  pecuária.

“Com os ganhos de produtividade que a pecuária alcança hoje, ela libera espaço para o crescimento das lavouras, como mostra a grande revolução que está em curso agora no Brasil dos sistemas integrados lavoura-pecuária, lavoura-pecuária-floresta (ILPF). O Brasil tem hoje mais de 12 milhões de hectares de sistemas integrados, permitindo-nos ser o primeiro país a modelar um sistema de produção de carne e carbono neutro”, afirmou.

Em sua fala, o ministro lembrou que nos anos de 1960 o Brasil iniciou o combate mais intenso à febre aftosa por meio de campanhas de vacinação em regiões pioneiras. “Eram tempos em que importávamos carne e leite, abrindo espaço para a entrada de focos da doença”. De lá para cá as campanhas evoluíram até chegar, no ano passado, ao lançamento do  Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa que buscou consolidar a condição sanitária e avançar na meta nacional de zona de livre da doença sem vacinação, o que deverá ser concluído em 2023. Segundo ele, já se se passaram 11 anos sem ocorrência de nenhum caso no país.

O secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Luís Eduardo Rangel, ressaltou que o trabalho de prevenção e enfrentamento da doença foi conduzido, durante muitos anos, pelos médicos veterinários do Mapa e de agências estaduais, mas contou também com a participação de médicos veterinários da iniciativa privada, “o que permitiu fazer o que muitos acreditavam ser impossível: trazer o país, com as suas dimensões gigantescas, para esse status de livre da doença, ainda com vacinação”.

O reconhecimento do Brasil como país livre da aftosa, com vacinação, será concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e está previsto para ocorrer em maio durante reunião da entidade em Paris. A recomendação, com esse objetivo, foi feita pelo Comitê Científico da OIE, que é composto por 180 países. Com esse novo status, a pecuária brasileira partirá para um patamar mais alto, permitindo um novo desafio de conquistar, até 2023, o reconhecimento internacional, para todo o País, de livre de febre aftosa sem vacinação.

Também participaram da sessão comemorativa, presidida pelo senador Waldemir Moka (PMDM/MS),  o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Elmar Novak, o presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária, Francisco Cavalcanti de Almeida, entre outras autoridades e parlamentares.

Comemorações

As comemoraçõespelo reconhecimento internacional da condição de país livre da doença continuarão ao longo dessa semana com diversas atividades organizadas pelo Mapa. Nesta terça-feira (3), foi realizada a sessão solene na Câmara Legislativa do Distrito Federal, pela manhã, e na parte da tarde será a inauguração do “túnel do tempo da febre aftosa no Brasil” – exposição de painéis no túnel que liga o edifício sede do Mapa ao seu anexo. Uma linha do tempo narra os fatos relevantes do combate à doença, desde o primeiro registro da febre aftosa no Brasil, com imagens das campanhas de vacinação e mais informações.

Na quarta-feira (04), a partir das 9 horas, o secretário de Defesa Agropecuária, Luís Rangel, e o diretor do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques – delegado do Brasil na Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) – visitarão o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) de Pedro Leopoldo, em Minas Gerais. Referência para análises e diagnósticos de aftosa, o Lanagro Pedro Leopoldo foi reconhecido pela ONU/FAO na área de Biossegurança e Manutenção de Laboratórios de Alta Contenção Biológica no início de 2018.

Na quinta-feira (5), será realizada, às 11h30, na Embrapa, em Brasília, a cerimônia da Erradicação Plena da Aftosa no Brasil, com a previsão de participação do presidente da República, Michel Temer, e do ministro, Blairo Maggi.

Na quinta-feira (5), será realizada, às 11h30, na Embrapa, em Brasília, a cerimônia da Erradicação Plena da Aftosa no Brasil, com a previsão de participação do presidente da República, Michel Temer e do ministro, Blairo Maggi. Está previsto o lançamento de um selo emitido pelos Correios em comemoração ao reconhecimento do Brasil pela OIE como zona livre de febre aftosa. A imagem do selo é de um boi Nelore, uma das raças de zebu que representa mais de 80 % do rebanho bovino nacional. O valor da emissão é de R$ 1,85. Foram usadas técnicas de fotografia e computação gráfica.

Para mais informações sobre a programação acesse www.agricultura.gov.br/noticias

O Brasil comemora esta semana o reconhecimento internacional de se tornar um país livre da febre aftosa para a pecuária. Em sessão comemorativa no Senado, nesta segunda-feira (2), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) atribuiu a “muito esforço, trabalho, conhecimento, dedicação, gerações de técnicos e luta de produtores rurais” os resultados obtidos para a erradicação da doença no país. O presidente da Embrapa, Maurício Lopes, destacou a contribuição da pesquisa agropecuária para o alcance dos resultados nos últimos anos.

A pecuária brasileira, segundo Lopes, se destaca na América do Sul e no mundo com uma produção marcada pela incorporação de conhecimento tecnológico na genética, na sanidade, nas pastangens. Foram avanços que conduziram a um modelo de produção de pecuária sustentável sem igual no cinturão brasileiro. “A Embrapa estima que 68% do produto agropecuário brasileiro é devido à incorporação de tecnologia, 10% devido ao uso da terra, 20% devido ao trabalho”, ressaltou o presidente durante sua participação na sessão solene.

Para Lopes, graças a esses avanços, a partir da década de 90, a pecuária bovina brasileira cresceu com números extraordinários, nada menos que 6,6% ao ano, ajudando o Brasil a economizar terra, reduzindo a pressão sobre ambientes sensíveis. Na sua avaliação, o país, ao se lançar para o mundo como grande exportar, também deu um salto no padrão sanitário, na qualidade e na sustentabilidade da  pecuária.

“Com os ganhos de produtividade que a pecuária alcança hoje, ela libera espaço para o crescimento das lavouras, como mostra a grande revolução que está em curso agora no Brasil dos sistemas integrados lavoura-pecuária, lavoura-pecuária-floresta (ILPF). O Brasil tem hoje mais de 12 milhões de hectares de sistemas integrados, permitindo-nos ser o primeiro país a modelar um sistema de produção de carne e carbono neutro”, afirmou.

Em sua fala, o ministro lembrou que nos anos de 1960 o Brasil iniciou o combate mais intenso à febre aftosa por meio de campanhas de vacinação em regiões pioneiras. “Eram tempos em que importávamos carne e leite, abrindo espaço para a entrada de focos da doença”. De lá para cá as campanhas evoluíram até chegar, no ano passado, ao lançamento do  Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa que buscou consolidar a condição sanitária e avançar na meta nacional de zona de livre da doença sem vacinação, o que deverá ser concluído em 2023. Segundo ele, já se se passaram 11 anos sem ocorrência de nenhum caso no país.

O secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Luís Eduardo Rangel, ressaltou que o trabalho de prevenção e enfrentamento da doença foi conduzido, durante muitos anos, pelos médicos veterinários do Mapa e de agências estaduais, mas contou também com a participação de médicos veterinários da iniciativa privada, “o que permitiu fazer o que muitos acreditavam ser impossível: trazer o país, com as suas dimensões gigantescas, para esse status de livre da doença, ainda com vacinação”.

O reconhecimento do Brasil como país livre da aftosa, com vacinação, será concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e está previsto para ocorrer em maio durante reunião da entidade em Paris. A recomendação, com esse objetivo, foi feita pelo Comitê Científico da OIE, que é composto por 180 países. Com esse novo status, a pecuária brasileira partirá para um patamar mais alto, permitindo um novo desafio de conquistar, até 2023, o reconhecimento internacional, para todo o País, de livre de febre aftosa sem vacinação.

Também participaram da sessão comemorativa, presidida pelo senador Waldemir Moka (PMDM/MS),  o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Elmar Novak, o presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária, Francisco Cavalcanti de Almeida, entre outras autoridades e parlamentares.

Comemorações

As comemoraçõespelo reconhecimento internacional da condição de país livre da doença continuarão ao longo dessa semana com diversas atividades organizadas pelo Mapa. Nesta terça-feira (3), foi realizada a sessão solene na Câmara Legislativa do Distrito Federal, pela manhã, e na parte da tarde será a inauguração do “túnel do tempo da febre aftosa no Brasil” – exposição de painéis no túnel que liga o edifício sede do Mapa ao seu anexo. Uma linha do tempo narra os fatos relevantes do combate à doença, desde o primeiro registro da febre aftosa no Brasil, com imagens das campanhas de vacinação e mais informações.

Na quarta-feira (04), a partir das 9 horas, o secretário de Defesa Agropecuária, Luís Rangel, e o diretor do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques – delegado do Brasil na Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) – visitarão o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) de Pedro Leopoldo, em Minas Gerais. Referência para análises e diagnósticos de aftosa, o Lanagro Pedro Leopoldo foi reconhecido pela ONU/FAO na área de Biossegurança e Manutenção de Laboratórios de Alta Contenção Biológica no início de 2018.

Na quinta-feira (5), será realizada, às 11h30, na Embrapa, em Brasília, a cerimônia da Erradicação Plena da Aftosa no Brasil, com a previsão de participação do presidente da República, Michel Temer, e do ministro, Blairo Maggi.

Na quinta-feira (5), será realizada, às 11h30, na Embrapa, em Brasília, a cerimônia da Erradicação Plena da Aftosa no Brasil, com a previsão de participação do presidente da República, Michel Temer e do ministro, Blairo Maggi. Está previsto o lançamento de um selo emitido pelos Correios em comemoração ao reconhecimento do Brasil pela OIE como zona livre de febre aftosa. A imagem do selo é de um boi Nelore, uma das raças de zebu que representa mais de 80 % do rebanho bovino nacional. O valor da emissão é de R$ 1,85. Foram usadas técnicas de fotografia e computação gráfica.

Para mais informações sobre a programação acesse www.agricultura.gov.br/noticias

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