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Alunos da FGV visitam Embrapa para conhecerem as ações do Plano ABC

Um grupo de graduandos dos cursos de Administração Pública e Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas/Escola de Administração de São Paulo (FGV-Aesp) visitou nesta semana, 26 de março, as instalações da Plataforma ABC na Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP).

A Plataforma tem como missão articular ações multi-institucionais de monitoramento da redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) da agropecuária brasileira, principalmente aquelas derivadas das ações previstas e em execução no âmbito do Plano ABC.

Os alunos assistiram palestras dos pesquisadores Eduardo Assad e Ladislau Skorupa da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP) e Embrapa Meio Ambiente, respectivamente. Assad explicou aos alunos, além das especificidades do Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura – Plano ABC, todo o escopo de atribuições da Plataforma, as oportunidades de acessar mercado que o Brasil passará a ter, a partir dos compromissos assumidos voluntariamente, de reduzir as emissões dos gases de efeito estufa.

Já Skorupa, explicou o potencial de utilização do aplicativo AgroTag no monitoramento da redução das emissões de GEEs pela agropecuária. O AgroTag é um aplicativo desenvolvido pela Embrapa em parceria com a Fundação Eldorado, que se apresenta como uma estratégia multiescalar de aquisição e distribuição de dados das propriedades rurais, que abrange todo o País, por meio de imagens de satélite em nível local e regional.

Conforme explicou o professor Mario Monzoni, coordenador do Centro de Estudos da Sustentabilidade na instituição, a atividade faz parte de disciplina eletiva, denominada Formação Integrada para a Sustentabilidade, na qual os estudantes conhecem, por meio de um programa de imersão, as rotinas e os trabalhos desenvolvidos por atores de diversas instituições sobre o tema. Após o ciclo de visitas, os alunos serão provocados para produzirem uma série de vídeos abordando as questões das mudanças climáticas e investimento responsável.

Por meio do programa os graduandos já visitaram instituições financeiras, ONGs e também conheceram políticas públicas executadas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). “Agora viemos conhecer mais detidamente o trabalho desenvolvido na Embrapa, em especial o monitoramento das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs) na agropecuária, considerando a instituição como muito importante para a execução dos efeitos destes gases e, portanto, os alunos precisam internalizar os conhecimentos desse processo ”, explicou Monzoni.

Consciência ambiental

Conforme ressaltou o professor da FGV, essa geração de formandos possui uma maior consciência ambiental quando comparada à geração dele, que também se graduou pela FGV. As questões ambientais são trabalhadas pelo Centro de Estudos, como as mudanças climáticas e as suas relações com a agricultura, juntamente com o AGV Agro. “Construímos o Observatório da Agricultura de Baixo Carbono (ABC), onde temos monitorado o que ocorre em matéria de governança do Plano Setorial e também monitoramos os fluxos financeiros que são destinados para a agricultura de baixo carbono e percebemos o “lado bom”, ou seja, que o Brasil possui uma política pública para a agricultura mais sustentável, já que poucos países possuem algo similar”, enfatizou.

Contudo, alerta que ainda existem muitos desafios a serem trabalhados. Para ele, é necessário dar mais atenção justamente ao sistema de monitoramento do Plano ABC, que necessita de investimentos para se tornar robusto. Ele ainda lista outros desafios que também precisam ser equacionados, que passam pela capacitação do agente financeiro, na ponta, para investir adequadamente os recursos, pela capacitação e treinamento da assistência técnica, para que o produtor possa se servir desses recursos e conhecimentos.

“Comparado com a safra agrícola, ainda temos muito trabalho a ser feito, contudo, somos um País que estabeleceu um Plano para a agricultura no campo das mudanças climáticas, que dispõe de recursos e que já se situa na curva de experiência, onde esperamos colher bons resultados”, disse.

Um grupo de graduandos dos cursos de Administração Pública e Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas/Escola de Administração de São Paulo (FGV-Aesp) visitou nesta semana, 26 de março, as instalações da Plataforma ABC na Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP).

A Plataforma tem como missão articular ações multi-institucionais de monitoramento da redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) da agropecuária brasileira, principalmente aquelas derivadas das ações previstas e em execução no âmbito do Plano ABC.

Os alunos assistiram palestras dos pesquisadores Eduardo Assad e Ladislau Skorupa da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP) e Embrapa Meio Ambiente, respectivamente. Assad explicou aos alunos, além das especificidades do Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura – Plano ABC, todo o escopo de atribuições da Plataforma, as oportunidades de acessar mercado que o Brasil passará a ter, a partir dos compromissos assumidos voluntariamente, de reduzir as emissões dos gases de efeito estufa.

Já Skorupa, explicou o potencial de utilização do aplicativo AgroTag no monitoramento da redução das emissões de GEEs pela agropecuária. O AgroTag é um aplicativo desenvolvido pela Embrapa em parceria com a Fundação Eldorado, que se apresenta como uma estratégia multiescalar de aquisição e distribuição de dados das propriedades rurais, que abrange todo o País, por meio de imagens de satélite em nível local e regional.

Conforme explicou o professor Mario Monzoni, coordenador do Centro de Estudos da Sustentabilidade na instituição, a atividade faz parte de disciplina eletiva, denominada Formação Integrada para a Sustentabilidade, na qual os estudantes conhecem, por meio de um programa de imersão, as rotinas e os trabalhos desenvolvidos por atores de diversas instituições sobre o tema. Após o ciclo de visitas, os alunos serão provocados para produzirem uma série de vídeos abordando as questões das mudanças climáticas e investimento responsável.

Por meio do programa os graduandos já visitaram instituições financeiras, ONGs e também conheceram políticas públicas executadas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). “Agora viemos conhecer mais detidamente o trabalho desenvolvido na Embrapa, em especial o monitoramento das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs) na agropecuária, considerando a instituição como muito importante para a execução dos efeitos destes gases e, portanto, os alunos precisam internalizar os conhecimentos desse processo ”, explicou Monzoni.

Consciência ambiental

Conforme ressaltou o professor da FGV, essa geração de formandos possui uma maior consciência ambiental quando comparada à geração dele, que também se graduou pela FGV. As questões ambientais são trabalhadas pelo Centro de Estudos, como as mudanças climáticas e as suas relações com a agricultura, juntamente com o AGV Agro. “Construímos o Observatório da Agricultura de Baixo Carbono (ABC), onde temos monitorado o que ocorre em matéria de governança do Plano Setorial e também monitoramos os fluxos financeiros que são destinados para a agricultura de baixo carbono e percebemos o “lado bom”, ou seja, que o Brasil possui uma política pública para a agricultura mais sustentável, já que poucos países possuem algo similar”, enfatizou.

Contudo, alerta que ainda existem muitos desafios a serem trabalhados. Para ele, é necessário dar mais atenção justamente ao sistema de monitoramento do Plano ABC, que necessita de investimentos para se tornar robusto. Ele ainda lista outros desafios que também precisam ser equacionados, que passam pela capacitação do agente financeiro, na ponta, para investir adequadamente os recursos, pela capacitação e treinamento da assistência técnica, para que o produtor possa se servir desses recursos e conhecimentos.

“Comparado com a safra agrícola, ainda temos muito trabalho a ser feito, contudo, somos um País que estabeleceu um Plano para a agricultura no campo das mudanças climáticas, que dispõe de recursos e que já se situa na curva de experiência, onde esperamos colher bons resultados”, disse.

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