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Sistemas Agrícolas Consorciados estão no Maranhão

 

A Embrapa Cocais transfere tecnologias sociais aos produtores, a exemplo dos Sistemas Agrícolas Consorciados para a agricultura familiar. É um conjunto de tecnologias que buscam a diversificação da produção e envolvem as culturas alimentares do arroz, milho, feijão caupi e mandioca, aumentando o leque de produtos do pequeno agricultor com excelentes resultados de produção. A metodologia preconiza a implantação de Unidades de Referência Tecnológica e Construção de Conhecimentos – URTs em áreas de um hectare nas comunidades selecionadas pela prefeitura parceira, com ênfase na utilização de variedades em uso na região. Além do consórcio, o sistema preconiza a rotação de culturas entre o arroz, feijão e milho, prática que intensifica o uso da terra com sustentabilidade, conservação e manejo adequados do solo.

Segundo o analista de transferência de tecnologia Carlos Santiago, o consórcio entre culturas é uma prática utilizada há séculos pelos agricultores. A organização, a sistematização desses cultivos é uma tecnologia que vem sendo estudada há algumas décadas pela Embrapa e por outras instituições. Os sistemas agrícolas consorciados consistem basicamente em organizar a diversificação produtiva da família em faixas, separando as culturas cultivadas de forma que não haja competição entre elas por nutrientes, água, luz e espaço. “Essa é a grande lógica do sistema: diversificar com sustentabilidade, aprender fazendo. A transferência desta tecnologia é feita diretamente nas comunidades com a participação dos técnicos e produtores das regiões. O objetivo é a construção do conhecimento e a promoção do desenvolvimento regional pelo empoderamento dos técnicos locais, que, por sua vez, repassam esse conhecimento para o pequeno produtor sobre técnicas de manejo do solo, de pragas e doenças, fertilidade e arranjos espaciais para uso mais eficiente da terra com diversidade de produção e melhoria da produtividade por unidade de área para o pequeno produtor”.

O secretário de meio ambiente de Buriti Bravo, Petrônio Coelho, que acompanhou as capacitações disse que a tecnologia foi replicada em vários povoados e municípios e que espera-se que esse quadro aumente ainda mais, tendo em vista a continuidade das ações e o trabalhos dos multiplicadores.

Transformação da agricultura local – Em torno de 12 municípios receberam diretamente a tecnologia e, indiretamente, mais de 30, atingindo cerca de 600 produtores familiares. Nas safras 2014/15 e 2015/16, foram desenvolvidos trabalhos nos municípios maranhenses de Urbano Santos, Buriti Bravo, Igarapé do Meio, Monção e Matões, com o treinamento de mais de 60 técnicos nas regiões, alcançando mais de 400 produtores diretamente com os Sistemas Agrícolas Consorciados. Na safra 2017, foram implantadas URTs de sistemas consorciados nos Municípios de Matões, Buriti Bravo e Igarapé do Meio, com participação de 295 técnicos e produtores em três dias de campo realizados. Para a safra 2018, com a assinatura de convênio de cooperação técnica com a Prefeitura de Urbano Santos, a expectativa é de incremento das ações. Até o momento foram implantadas três URTs com as culturas prioritárias para o município (milho, mandioca, arroz e feijão), sendo parte delas plantadas com sementes biofortificadas (projeto BioFORT), nas comunidades de Laranjeiras, Mangabeirinha e Mata dos Ferreiras e está em processo curso de formação continuada sobre Manejo dos Sistemas Agrícolas Consorciados para os técnicos da região. Além disso, estão programados dois dias de campo para os dias 27 e 28 de abril em Urbano Santos.

 “A transformação socioeconômica das regiões é uma consequência da melhoria da eficiência de cada agricultor familiar que utiliza a tecnologia. Nas regiões beneficiadas pelas ações, ocorre uma mudança gradual de atitude por parte das autoridades, instituições e produtores. O desenvolvimento regional começa a acontecer via inclusão produtiva de pequenos agricultores familiares que passam a vender o seu excedente de produção. O retorno social é a melhoria da produtividade, a segurança alimentar e a melhoria na renda do pequeno produtor familiar”, acrescenta Santiago.

Em termos ambientais, ao incentivar o consórcio e a rotação de culturas, a tecnologia permite sinergismo de outros fatores, como o incremento na ciclagem de nutrientes, melhor e maior manutenção da biodiversidade, melhoria da conservação do solo, controle de ervas daninhas, manejo de pragas e doenças das culturas, com redução considerável do desmatamento.

Parceria pela agricultura familiar – As instituições que se uniram em parceria para o desenvolvimento dessas ações foram: o Plano Brasil Sem Miséria – PBSM, o Projeto Rede Brasil Arroz, as Unidades da Embrapa: Cocais, Arroz e Feijão, Meio Norte e Produtos e Mercados, além das Prefeituras Municipais de Urbano Santos, Matões, Buriti Bravo, Monção, Codó e Igarapé do Meio e de associações de produtores, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, cooperativas de pequenos produtores e secretarias municipais de agricultura.

 

A Embrapa Cocais transfere tecnologias sociais aos produtores, a exemplo dos Sistemas Agrícolas Consorciados para a agricultura familiar. É um conjunto de tecnologias que buscam a diversificação da produção e envolvem as culturas alimentares do arroz, milho, feijão caupi e mandioca, aumentando o leque de produtos do pequeno agricultor com excelentes resultados de produção. A metodologia preconiza a implantação de Unidades de Referência Tecnológica e Construção de Conhecimentos – URTs em áreas de um hectare nas comunidades selecionadas pela prefeitura parceira, com ênfase na utilização de variedades em uso na região. Além do consórcio, o sistema preconiza a rotação de culturas entre o arroz, feijão e milho, prática que intensifica o uso da terra com sustentabilidade, conservação e manejo adequados do solo.

Segundo o analista de transferência de tecnologia Carlos Santiago, o consórcio entre culturas é uma prática utilizada há séculos pelos agricultores. A organização, a sistematização desses cultivos é uma tecnologia que vem sendo estudada há algumas décadas pela Embrapa e por outras instituições. Os sistemas agrícolas consorciados consistem basicamente em organizar a diversificação produtiva da família em faixas, separando as culturas cultivadas de forma que não haja competição entre elas por nutrientes, água, luz e espaço. “Essa é a grande lógica do sistema: diversificar com sustentabilidade, aprender fazendo. A transferência desta tecnologia é feita diretamente nas comunidades com a participação dos técnicos e produtores das regiões. O objetivo é a construção do conhecimento e a promoção do desenvolvimento regional pelo empoderamento dos técnicos locais, que, por sua vez, repassam esse conhecimento para o pequeno produtor sobre técnicas de manejo do solo, de pragas e doenças, fertilidade e arranjos espaciais para uso mais eficiente da terra com diversidade de produção e melhoria da produtividade por unidade de área para o pequeno produtor”.

O secretário de meio ambiente de Buriti Bravo, Petrônio Coelho, que acompanhou as capacitações disse que a tecnologia foi replicada em vários povoados e municípios e que espera-se que esse quadro aumente ainda mais, tendo em vista a continuidade das ações e o trabalhos dos multiplicadores.

Transformação da agricultura local – Em torno de 12 municípios receberam diretamente a tecnologia e, indiretamente, mais de 30, atingindo cerca de 600 produtores familiares. Nas safras 2014/15 e 2015/16, foram desenvolvidos trabalhos nos municípios maranhenses de Urbano Santos, Buriti Bravo, Igarapé do Meio, Monção e Matões, com o treinamento de mais de 60 técnicos nas regiões, alcançando mais de 400 produtores diretamente com os Sistemas Agrícolas Consorciados. Na safra 2017, foram implantadas URTs de sistemas consorciados nos Municípios de Matões, Buriti Bravo e Igarapé do Meio, com participação de 295 técnicos e produtores em três dias de campo realizados. Para a safra 2018, com a assinatura de convênio de cooperação técnica com a Prefeitura de Urbano Santos, a expectativa é de incremento das ações. Até o momento foram implantadas três URTs com as culturas prioritárias para o município (milho, mandioca, arroz e feijão), sendo parte delas plantadas com sementes biofortificadas (projeto BioFORT), nas comunidades de Laranjeiras, Mangabeirinha e Mata dos Ferreiras e está em processo curso de formação continuada sobre Manejo dos Sistemas Agrícolas Consorciados para os técnicos da região. Além disso, estão programados dois dias de campo para os dias 27 e 28 de abril em Urbano Santos.

 “A transformação socioeconômica das regiões é uma consequência da melhoria da eficiência de cada agricultor familiar que utiliza a tecnologia. Nas regiões beneficiadas pelas ações, ocorre uma mudança gradual de atitude por parte das autoridades, instituições e produtores. O desenvolvimento regional começa a acontecer via inclusão produtiva de pequenos agricultores familiares que passam a vender o seu excedente de produção. O retorno social é a melhoria da produtividade, a segurança alimentar e a melhoria na renda do pequeno produtor familiar”, acrescenta Santiago.

Em termos ambientais, ao incentivar o consórcio e a rotação de culturas, a tecnologia permite sinergismo de outros fatores, como o incremento na ciclagem de nutrientes, melhor e maior manutenção da biodiversidade, melhoria da conservação do solo, controle de ervas daninhas, manejo de pragas e doenças das culturas, com redução considerável do desmatamento.

Parceria pela agricultura familiar – As instituições que se uniram em parceria para o desenvolvimento dessas ações foram: o Plano Brasil Sem Miséria – PBSM, o Projeto Rede Brasil Arroz, as Unidades da Embrapa: Cocais, Arroz e Feijão, Meio Norte e Produtos e Mercados, além das Prefeituras Municipais de Urbano Santos, Matões, Buriti Bravo, Monção, Codó e Igarapé do Meio e de associações de produtores, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, cooperativas de pequenos produtores e secretarias municipais de agricultura.

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