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Parceria público-privada promove a conservação da biodiversidade e da água

O Projeto Biomas  foi apresentado na quarta-feira (21), no 8º Fórum Mundial da Água como exemplo da parceria público-privada entre a Embrapa e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O pesquisador José Felipe Ribeiro, da Embrapa Cerrados (Planaltina, DF) mostrou que o Projeto promove pesquisa nos seis biomas brasileiros para apresentar ao produtor rural modelos de uso das árvores em sistemas produtivos.

“A mão que produz é a mesma que conserva”. A partir dessa afirmação, o pesquisador da Embrapa Cerrados, também coordenador do Projeto Biomas no Cerrado, falou sobre o protagonismo do produtor como iniciativa privada, que deve ser compartilhada com os cientistas, governo e consumidores. “Só se faz conservação da biodiversidade, solo e água, se entendermos quem são os protagonistas. Não dá para falar isoladamente. É preciso oferecer alternativas para que o produtor tenha uma solução sustentável e economicamente viável”, disse.

A alternativa apresentada pelo Projeto Biomas é o uso da árvore como proposta para o produtor recuperar as Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal na propriedade e ainda ter retorno econômico e ambiental. Também é objetivo do projeto ajudar o produtor rural a se adequar às exigências do Código Florestal (Lei 12.651/12) com a recuperação e a conservação da vegetação original da propriedade.

Para fazer a recuperação de Áreas de Reserva Legal, o produtor necessita de informações sobre as espécies nativas indicadas para cada ambiente de sua propriedade, como produzir as mudas, a forma de plantio e manejo dessas espécies. Essas informações já foram sistematizadas pela equipe do Projeto Biomas e outras parcerias como a Secretaria de Extrativismo de Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA (Ministério do Meio Ambiente) e o Serviço Florestal Brasileiro, que envolve mais de 400 profissionais nos seis biomas brasileiros.

De acordo com Felipe Ribeiro, já está disponibilizado para os produtores o calendário de coleta de sementes das principais espécies nativas do Cerrado e manual online de como produzir mudas de 90 espécies nativas do Cerrado. Além disso, será lançado na próxima semana (28 de março), pela Embrapa e Ministério da Agricultura e o do Meio Ambiente, o sistema WebAmbiente. Nele, o produtor vai informar dados relativos ao ambiente de recomposição na propriedade e o sistema vai sugerir as melhores espécies e as melhores forma de recomposição, com suas vantagens e possíveis riscos.

Para levar esses conhecimentos ao produtor rural, o Projeto Biomas ainda está contando com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem (Senar), que disponibiliza cursos para técnicos em recomposição, produtores, estudantes e demais interessados, na forma de Ensino à Distância. Ribeiro informou que grupos das regiões dos biomas Cerrado e Mata Atlântica já foram capacitados. Mais de 1200 participantes já se inscreveram nestes cursos.

“A lei exige que o produtor plante árvores para recuperar as áreas. Nós temos mais de cinco milhões de propriedades rurais no Brasil e como Embrapa temos dificuldade de alcançar todas, mas o Senar tem condições de ajudar neste processo de multiplicação da informação. Temos que ter capilaridade e essa parceria vai tirar o “conhecimento da prateleira”, transformar em uma linguagem adequada e levar para quem precisa: o produtor rural”, ressaltou Ribeiro.

Essas atividades também são desdobramentos da parceria do Projeto com as ações do projeto especial da diretoria da Embrapa “Soluções Tecnológicas para atender as demandas da Legislação de Proteção da Vegetação Nativa, comumente conhecida como o “novo Código Florestal.  Um hotsite já foi produzido decorrente das várias parcerias na página da Embrapa.

Para a coordenadora executiva do Projeto Biomas na CNA, Cláudia Rabello, a parceria público-privada está democratizando a pesquisa da Embrapa. “As pesquisas trazem soluções para os produtores interessados em produzir com preservação da biodiversidade. E nós fazemos a ponte entre esse conhecimento e o produtor”, disse.
Na avaliação do produtor Adriano Vilela, proprietário da fazenda Entre Rios, que serve para os experimentos do Projeto Biomas no Cerrado, o Projeto Biomas trouxe respostas para a exploração correta das áreas preservação permanente (APP) e de reserva legal (ARL).

O Projeto Biomas  foi apresentado na quarta-feira (21), no 8º Fórum Mundial da Água como exemplo da parceria público-privada entre a Embrapa e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O pesquisador José Felipe Ribeiro, da Embrapa Cerrados (Planaltina, DF) mostrou que o Projeto promove pesquisa nos seis biomas brasileiros para apresentar ao produtor rural modelos de uso das árvores em sistemas produtivos.

“A mão que produz é a mesma que conserva”. A partir dessa afirmação, o pesquisador da Embrapa Cerrados, também coordenador do Projeto Biomas no Cerrado, falou sobre o protagonismo do produtor como iniciativa privada, que deve ser compartilhada com os cientistas, governo e consumidores. “Só se faz conservação da biodiversidade, solo e água, se entendermos quem são os protagonistas. Não dá para falar isoladamente. É preciso oferecer alternativas para que o produtor tenha uma solução sustentável e economicamente viável”, disse.

A alternativa apresentada pelo Projeto Biomas é o uso da árvore como proposta para o produtor recuperar as Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal na propriedade e ainda ter retorno econômico e ambiental. Também é objetivo do projeto ajudar o produtor rural a se adequar às exigências do Código Florestal (Lei 12.651/12) com a recuperação e a conservação da vegetação original da propriedade.

Para fazer a recuperação de Áreas de Reserva Legal, o produtor necessita de informações sobre as espécies nativas indicadas para cada ambiente de sua propriedade, como produzir as mudas, a forma de plantio e manejo dessas espécies. Essas informações já foram sistematizadas pela equipe do Projeto Biomas e outras parcerias como a Secretaria de Extrativismo de Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA (Ministério do Meio Ambiente) e o Serviço Florestal Brasileiro, que envolve mais de 400 profissionais nos seis biomas brasileiros.

De acordo com Felipe Ribeiro, já está disponibilizado para os produtores o calendário de coleta de sementes das principais espécies nativas do Cerrado e manual online de como produzir mudas de 90 espécies nativas do Cerrado. Além disso, será lançado na próxima semana (28 de março), pela Embrapa e Ministério da Agricultura e o do Meio Ambiente, o sistema WebAmbiente. Nele, o produtor vai informar dados relativos ao ambiente de recomposição na propriedade e o sistema vai sugerir as melhores espécies e as melhores forma de recomposição, com suas vantagens e possíveis riscos.

Para levar esses conhecimentos ao produtor rural, o Projeto Biomas ainda está contando com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem (Senar), que disponibiliza cursos para técnicos em recomposição, produtores, estudantes e demais interessados, na forma de Ensino à Distância. Ribeiro informou que grupos das regiões dos biomas Cerrado e Mata Atlântica já foram capacitados. Mais de 1200 participantes já se inscreveram nestes cursos.

“A lei exige que o produtor plante árvores para recuperar as áreas. Nós temos mais de cinco milhões de propriedades rurais no Brasil e como Embrapa temos dificuldade de alcançar todas, mas o Senar tem condições de ajudar neste processo de multiplicação da informação. Temos que ter capilaridade e essa parceria vai tirar o “conhecimento da prateleira”, transformar em uma linguagem adequada e levar para quem precisa: o produtor rural”, ressaltou Ribeiro.

Essas atividades também são desdobramentos da parceria do Projeto com as ações do projeto especial da diretoria da Embrapa “Soluções Tecnológicas para atender as demandas da Legislação de Proteção da Vegetação Nativa, comumente conhecida como o “novo Código Florestal.  Um hotsite já foi produzido decorrente das várias parcerias na página da Embrapa.

Para a coordenadora executiva do Projeto Biomas na CNA, Cláudia Rabello, a parceria público-privada está democratizando a pesquisa da Embrapa. “As pesquisas trazem soluções para os produtores interessados em produzir com preservação da biodiversidade. E nós fazemos a ponte entre esse conhecimento e o produtor”, disse.
Na avaliação do produtor Adriano Vilela, proprietário da fazenda Entre Rios, que serve para os experimentos do Projeto Biomas no Cerrado, o Projeto Biomas trouxe respostas para a exploração correta das áreas preservação permanente (APP) e de reserva legal (ARL).

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