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Com retorno positivo, Embrapa Pecuária Sul encerra Expoagro Afubra 2018

Cultivares já utilizadas são aprovadas e o número de adeptos cresce

 
         Em 2018, a Embrapa Pecuária Sul levou ao público da Feira, que aconteceu entre os dias 20 a 22 de março, no município de Rio Pardo (RS), cinco opções de cultivares de leguminosas e gramíneas, desenvolvidas pela Embrapa e que já estão disponíveis para o produtor. Puderam ser conferidas na Feira alguns exemplares de cultivares de forrageiras, entre leguminosas (BRS URS Entrevero de trevo-branco, URS BRS Posteiro de cornichão e BRS Piquete de trevo-vesiculoso) e gramíneas (BRS Estribo de capim-Sudão e aveia branca URS Flete).

Estas forrageiras foram lançadas recentemente e são recomendadas para formação de pastagens cultivadas, consorciadas e para sobressemeadura, em pastagens naturais na região sul do Brasil. As cinco cultivares foram desenvolvidas a partir de um convênio firmado entre a Embrapa, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e a Associação Sul-brasileira para o Fomento de Pesquisa em Forrageiras (Sulpasto). Para atendimento ao público estiveram presentes a pesquisadora da área de manejo de pastagens da Embrapa Márcia Silveira e o analista e engenheiro agrônomo Marco Antônio Karan Lucas. Eles estiveram à disposição dos produtores para tirar dúvidas sobre implantação, manejo e consorciação destas forrageiras e também as sobre suas características nutricionais. 

 Entre os principais questionamentos surgidos ao longo da feira estão opções de forrageiras para cobertura do solo, para uso em pastagem com ovinos, sobre a possibilidade de a Embrapa oferecer forrageiras perenes de verão para a região sul, dentre outros assuntos. De acordo com os dois técnicos da Embrapa, os produtores estão se conscientizando mais sobre a importância do manejo das pastagens. Ainda, segundo a pesquisadora Márcia Silveira, houve um grande interesse pela possibilidade de redução de períodos de vazio forrageiro com o uso de forrageiras em sucessão.

Cultivares

A novidade desta edição foi a cultivar de aveia branca URS Flete, lançada no último ano pela UFRGS, sendo a Embrapa parceira na divulgação. Esta cultivar é uma boa opção de produção precoce. A forrageira alcança produtividade entre 40 e 60 toneladas de matéria verde de forragem por hectare, o que representa de seis a nove toneladas de matéria seca nessa área. Com resistência a doenças foliares e de colmo, altíssima capacidade de produção de forragem e sementes mais vigorosas, a cultivar se posiciona de forma competitiva no mercado. Outra característica da cultivar é a sua precocidade, já que começa a produzir muito mais cedo que as outras. A semente desta espécie é maior, tem mais energia, e a planta se estabelece melhor. “Então isso permite que ela tenha a vantagem tanto em semeadura direta de campo, sem dessecar, como também em cima de perenes de porte baixo, que é uma outra indicação de uso e uma competitividade alta para consórcios com outras espécies”, destacou o pesquisador Daniel Montardo.

   Uma das leguminosas apresentadas em vasos foi a BRS URS Entrevero de trevo-branco. Esta cultivar é recomendada para sobressemeadura em campos naturais e consórcios com gramíneas forrageiras de inverno em áreas mais baixas, planas e com bom teor de umidade. Em outro vaso, estava a cultivar URS BRS Posteiro de cornichão, recomendada para sobressemeadura em campos naturais e consórcios com gramíneas forrageiras de inverno em áreas mais altas e bem drenadas de toda a região sul do Brasil. A terceira cultivar apresentada foi a BRS Piquete de trevo-vesiculoso. Esta leguminosa também é recomendada para áreas mais altas e bem drenadas e por ser anual, pode ser mais facilmente utilizada para compor sistemas de integração lavoura-pecuária.

Também durante a feira, os visitantes puderam conhecer mais detalhes da cultivar BRS Estribo de capim-sudão, à mostra em uma parcela no campo. A cultivar desta gramínea foi lançada comercialmente há cinco anos, e está tendo boa aceitação no mercado, sendo uma opção de forrageira de verão adotada com sucesso pelos pecuaristas da região Sul. “Destaco que se constata a grande  aprovação do Estribo pelos produtores e técnicos, sendo uma das cultivares mais plantadas no estado”, afirma o analista Marco Karam Lucas. Em experimentos realizados na Embrapa Pecuária Sul, os resultados com animais mostram que esta planta forrageira pode ser utilizada sob pastejo rotacionado e pastejo contínuo, sendo possível alcançar bons índices em termos de produção animal, quando bem manejada.

Materiais aprovados pelo público

“Nosso enfoque tem sido sempre na recomendação dos materiais, associada às orientações de manejo e a impressão é de que esta forma de trabalho tem proporcionado bons resultados. São muitos os produtores que visitaram a feira em outros anos e agora retornaram para dizer que estão satisfeitos com os materiais, principalmente Sudão BRS Estribo. Logo, é muito gratificante esse retorno positivo dos produtores e técnicos.  Trouxemos para a Feira a abordagem de uso das nossas cultivares de forrageiras de inverno e forrageiras de verão em sucessão. Também tem sido uma temática que está sendo bem recebida pelos produtores e técnicos ao visitar nosso estande”, afirma a pesquisadora Márcia Silveira.
 
 
 

Cultivares já utilizadas são aprovadas e o número de adeptos cresce

 
         Em 2018, a Embrapa Pecuária Sul levou ao público da Feira, que aconteceu entre os dias 20 a 22 de março, no município de Rio Pardo (RS), cinco opções de cultivares de leguminosas e gramíneas, desenvolvidas pela Embrapa e que já estão disponíveis para o produtor. Puderam ser conferidas na Feira alguns exemplares de cultivares de forrageiras, entre leguminosas (BRS URS Entrevero de trevo-branco, URS BRS Posteiro de cornichão e BRS Piquete de trevo-vesiculoso) e gramíneas (BRS Estribo de capim-Sudão e aveia branca URS Flete).

Estas forrageiras foram lançadas recentemente e são recomendadas para formação de pastagens cultivadas, consorciadas e para sobressemeadura, em pastagens naturais na região sul do Brasil. As cinco cultivares foram desenvolvidas a partir de um convênio firmado entre a Embrapa, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e a Associação Sul-brasileira para o Fomento de Pesquisa em Forrageiras (Sulpasto). Para atendimento ao público estiveram presentes a pesquisadora da área de manejo de pastagens da Embrapa Márcia Silveira e o analista e engenheiro agrônomo Marco Antônio Karan Lucas. Eles estiveram à disposição dos produtores para tirar dúvidas sobre implantação, manejo e consorciação destas forrageiras e também as sobre suas características nutricionais. 

 Entre os principais questionamentos surgidos ao longo da feira estão opções de forrageiras para cobertura do solo, para uso em pastagem com ovinos, sobre a possibilidade de a Embrapa oferecer forrageiras perenes de verão para a região sul, dentre outros assuntos. De acordo com os dois técnicos da Embrapa, os produtores estão se conscientizando mais sobre a importância do manejo das pastagens. Ainda, segundo a pesquisadora Márcia Silveira, houve um grande interesse pela possibilidade de redução de períodos de vazio forrageiro com o uso de forrageiras em sucessão.

Cultivares

A novidade desta edição foi a cultivar de aveia branca URS Flete, lançada no último ano pela UFRGS, sendo a Embrapa parceira na divulgação. Esta cultivar é uma boa opção de produção precoce. A forrageira alcança produtividade entre 40 e 60 toneladas de matéria verde de forragem por hectare, o que representa de seis a nove toneladas de matéria seca nessa área. Com resistência a doenças foliares e de colmo, altíssima capacidade de produção de forragem e sementes mais vigorosas, a cultivar se posiciona de forma competitiva no mercado. Outra característica da cultivar é a sua precocidade, já que começa a produzir muito mais cedo que as outras. A semente desta espécie é maior, tem mais energia, e a planta se estabelece melhor. “Então isso permite que ela tenha a vantagem tanto em semeadura direta de campo, sem dessecar, como também em cima de perenes de porte baixo, que é uma outra indicação de uso e uma competitividade alta para consórcios com outras espécies”, destacou o pesquisador Daniel Montardo.

   Uma das leguminosas apresentadas em vasos foi a BRS URS Entrevero de trevo-branco. Esta cultivar é recomendada para sobressemeadura em campos naturais e consórcios com gramíneas forrageiras de inverno em áreas mais baixas, planas e com bom teor de umidade. Em outro vaso, estava a cultivar URS BRS Posteiro de cornichão, recomendada para sobressemeadura em campos naturais e consórcios com gramíneas forrageiras de inverno em áreas mais altas e bem drenadas de toda a região sul do Brasil. A terceira cultivar apresentada foi a BRS Piquete de trevo-vesiculoso. Esta leguminosa também é recomendada para áreas mais altas e bem drenadas e por ser anual, pode ser mais facilmente utilizada para compor sistemas de integração lavoura-pecuária.

Também durante a feira, os visitantes puderam conhecer mais detalhes da cultivar BRS Estribo de capim-sudão, à mostra em uma parcela no campo. A cultivar desta gramínea foi lançada comercialmente há cinco anos, e está tendo boa aceitação no mercado, sendo uma opção de forrageira de verão adotada com sucesso pelos pecuaristas da região Sul. “Destaco que se constata a grande  aprovação do Estribo pelos produtores e técnicos, sendo uma das cultivares mais plantadas no estado”, afirma o analista Marco Karam Lucas. Em experimentos realizados na Embrapa Pecuária Sul, os resultados com animais mostram que esta planta forrageira pode ser utilizada sob pastejo rotacionado e pastejo contínuo, sendo possível alcançar bons índices em termos de produção animal, quando bem manejada.

Materiais aprovados pelo público

“Nosso enfoque tem sido sempre na recomendação dos materiais, associada às orientações de manejo e a impressão é de que esta forma de trabalho tem proporcionado bons resultados. São muitos os produtores que visitaram a feira em outros anos e agora retornaram para dizer que estão satisfeitos com os materiais, principalmente Sudão BRS Estribo. Logo, é muito gratificante esse retorno positivo dos produtores e técnicos.  Trouxemos para a Feira a abordagem de uso das nossas cultivares de forrageiras de inverno e forrageiras de verão em sucessão. Também tem sido uma temática que está sendo bem recebida pelos produtores e técnicos ao visitar nosso estande”, afirma a pesquisadora Márcia Silveira.
 
 
 

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