Em audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), nessa terça-feira (20/3), prefeitos de dez cidades das regiões Norte e Noroeste do estado do Rio de Janeiro, deputados e representantes do governo estadual e de diversas instituições, entre elas Embrapa Solos e Embrapa Agroindústria de Alimentos, discutiram soluções para os prejuízos econômicos causados pelos nove meses de estiagem em 2017. Um requerimento foi entregue pelas prefeituras solicitando auxílio financeiro emergencial da Alerj.
A Embrapa defendeu uma ação conjunta e permanente entre governos municipais, estadual e federal e instituições para combater o problema da seca na região, com a formação de um arranjo institucional que promova a adoção de tecnologias e boas-práticas pelos produtores rurais. A chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Solos, Petula Nascimento, salientou que diversos estudos elaborados sobre aquelas regiões indicam a necessidade de um tratamento de manejo e conservação de solo e água mais adequados.
“Isso ainda não foi implementado como proposta de política pública. É preciso um plano estruturado de manejo e conservação de solo para recuperação de áreas degradadas naquelas regiões, com a integração de sistemas de produção”, apontou a pesquisadora.
Calamidade financeira
De acordo com Manoel Faria, prefeito de Itaocara, mais de cinco mil cabeças de gado morreram por causa da estiagem, impactando o comércio da região. “Se não travarmos os efeitos da seca de 2017, o próximo ano será ainda mais caótico”, previu.
Compõem as regiões Norte e Noroeste do RJ os seguintes municípios: Itaperuna, Santo Antônio de Pádua, Campos dos Goytacazes, Cardoso Moreira, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, São João da Barra, Carapebus, Conceição de Macabu, Macaé, Quissamã, Bom Jesus do Itabapoana, Italva, Laje do Muriaé, Natividade, Porciúncula, Varre-Sai, Aperibé, Cambuci, Itaocara, Miracema e São José de Ubá. Desses, 16 decretaram calamidade financeira.
Em audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), nessa terça-feira (20/3), prefeitos de dez cidades das regiões Norte e Noroeste do estado do Rio de Janeiro, deputados e representantes do governo estadual e de diversas instituições, entre elas Embrapa Solos e Embrapa Agroindústria de Alimentos, discutiram soluções para os prejuízos econômicos causados pelos nove meses de estiagem em 2017. Um requerimento foi entregue pelas prefeituras solicitando auxílio financeiro emergencial da Alerj.
A Embrapa defendeu uma ação conjunta e permanente entre governos municipais, estadual e federal e instituições para combater o problema da seca na região, com a formação de um arranjo institucional que promova a adoção de tecnologias e boas-práticas pelos produtores rurais. A chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Solos, Petula Nascimento, salientou que diversos estudos elaborados sobre aquelas regiões indicam a necessidade de um tratamento de manejo e conservação de solo e água mais adequados.
“Isso ainda não foi implementado como proposta de política pública. É preciso um plano estruturado de manejo e conservação de solo para recuperação de áreas degradadas naquelas regiões, com a integração de sistemas de produção”, apontou a pesquisadora.
Calamidade financeira
De acordo com Manoel Faria, prefeito de Itaocara, mais de cinco mil cabeças de gado morreram por causa da estiagem, impactando o comércio da região. “Se não travarmos os efeitos da seca de 2017, o próximo ano será ainda mais caótico”, previu.
Compõem as regiões Norte e Noroeste do RJ os seguintes municípios: Itaperuna, Santo Antônio de Pádua, Campos dos Goytacazes, Cardoso Moreira, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, São João da Barra, Carapebus, Conceição de Macabu, Macaé, Quissamã, Bom Jesus do Itabapoana, Italva, Laje do Muriaé, Natividade, Porciúncula, Varre-Sai, Aperibé, Cambuci, Itaocara, Miracema e São José de Ubá. Desses, 16 decretaram calamidade financeira.