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Evento com certificadoras busca validar RenovaCalc e processo de certificação do RenovaBio

A Embrapa Meio Ambiente, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e seus parceiros no Grupo de Trabalho de Certificação do RenovaBio – Centro Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), Agroicone, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e Ministério de Minas e Energia (MME), realizaram no dia 19 de março, na Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM/Unicamp), em Campinas (SP), o II Workshop de validação da RenovaCalc e do processo de certificação do RenovaBio.

O evento foi direcionado a organismos de verificação da conformidade e empresas de geoprocessamento, com o objetivo de apresentar e discutir a ferramenta RenovaCalc e o processo de certificação do RenovaBio.

Conforme ressalta a pesquisadora da Embrapa, Marília Folegatti, eventos desse tipo são planejados para assegurar que o que está sendo composto na minuta de resolução da ANP seja factível, e que a forma de apresentação de comprovações do atendimento aos requisitos do RenovaBio e sua verificação estejam claros e adequados aos objetivos do Programa. “Buscamos o feedback para incorporamos sugestões à documentação, contribuindo, antes mesmo da Consulta Pública, para que exista um melhor alinhamento com o que será a versão final da resolução, ” explicou a pesquisadora.

Marília ainda destaca a grande interação ocorrida nos últimos eventos relacionados à RenovaCalc. Segundo ela, representantes do setor de Etanol, Biodiesel, Biogás e Bioquerosene já trouxeram contribuições importantes para o aprimoramento e alinhamento da calculadora e dos documentos orientadores do programa. “Continuamos com o propósito de diálogo pleno com todos os atores, considerando sugestões e incorporando mudanças que garantam o bom funcionamento do RenovaBio, “ disse.

O Gerente de Novos Negócios da Fundação Vanzolini, Paulo Bertolini, ressalta o mérito da construção da RenovaCalc baseada em diálogo. Para ele, responder à expectativa do mercado no tempo em que o próprio mercado deseja é um ponto positivo de destaque deste processo.

Ele explica que uma ferramenta que contém tanto conhecimento técnico, como a RenovaCalc, precisa ser elaborada com muito critério, sob pena de privilegiar aquele que não está trabalhando adequadamente e penalizar outros, que produzem com maior asserção. “Contudo, vejo que esse trabalho está sendo conduzido com muito diálogo. Essa construção, com ampla participação, está conseguindo neutralizar esses riscos, criando uma ferramenta que já nasce consistente, fruto dos saberes de diversos atores dentro desse processo. ”

Georrefencimento, certificação e biocombustíveis

O georreferenciamento é um instrumento de amplo uso no planejamento agrícola. Permite saber onde, como e por quais razões acontecem mudanças no uso da terra, por exemplo. No caso do RenovaBio, a ampla disponibilidade de mapas digitais no Brasil e a existência de competências de diversas empresas e instituições no uso e interpretação destas imagens, pode assegurar a qualidade e sustentabilidade do uso da terra para a produção de biocombustíveis no país. 

É o que acredita o diretor Executivo da Agrosatélite, Bernardo Rudolff. Conforme ele, o RenovaBio é um programa interessante, que nasce justamente da capacidade de produção de biocombustíveis de forma sustentável no que se refere às mudanças de uso da terra no Brasil.

Segundo ele ocorre hoje, a despeito de um histórico ruim em expansão em áreas desmatadas no passado, uma intensificação do uso da terra. “Atualmente a produção de soja ocorre em áreas de pastagens degradadas, sem causar a conversão de vegetação nativa. Há uma preocupação em não se desmatar para plantar soja. Com a cana-de-açúcar é a mesma coisa, ela ocorre em área já consolidadas”.

O chefe geral da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Morandi, afirma que o Programa Renovabio está apoiado em uma base científica sólida, o que associado a mecanismos de monitoramento consistentes, com o uso de modernas ferramentas de georreferenciamento e aliado à um sistema de certificação robusto, “darão ao País um modelo de produção de biocombustíveis eficiente e sustentável, chancelado por boas práticas de produção, e que pode se tornar referência para o resto do mundo”.

A Embrapa Meio Ambiente, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e seus parceiros no Grupo de Trabalho de Certificação do RenovaBio – Centro Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), Agroicone, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e Ministério de Minas e Energia (MME), realizaram no dia 19 de março, na Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM/Unicamp), em Campinas (SP), o II Workshop de validação da RenovaCalc e do processo de certificação do RenovaBio.

O evento foi direcionado a organismos de verificação da conformidade e empresas de geoprocessamento, com o objetivo de apresentar e discutir a ferramenta RenovaCalc e o processo de certificação do RenovaBio.

Conforme ressalta a pesquisadora da Embrapa, Marília Folegatti, eventos desse tipo são planejados para assegurar que o que está sendo composto na minuta de resolução da ANP seja factível, e que a forma de apresentação de comprovações do atendimento aos requisitos do RenovaBio e sua verificação estejam claros e adequados aos objetivos do Programa. “Buscamos o feedback para incorporamos sugestões à documentação, contribuindo, antes mesmo da Consulta Pública, para que exista um melhor alinhamento com o que será a versão final da resolução, ” explicou a pesquisadora.

Marília ainda destaca a grande interação ocorrida nos últimos eventos relacionados à RenovaCalc. Segundo ela, representantes do setor de Etanol, Biodiesel, Biogás e Bioquerosene já trouxeram contribuições importantes para o aprimoramento e alinhamento da calculadora e dos documentos orientadores do programa. “Continuamos com o propósito de diálogo pleno com todos os atores, considerando sugestões e incorporando mudanças que garantam o bom funcionamento do RenovaBio, “ disse.

O Gerente de Novos Negócios da Fundação Vanzolini, Paulo Bertolini, ressalta o mérito da construção da RenovaCalc baseada em diálogo. Para ele, responder à expectativa do mercado no tempo em que o próprio mercado deseja é um ponto positivo de destaque deste processo.

Ele explica que uma ferramenta que contém tanto conhecimento técnico, como a RenovaCalc, precisa ser elaborada com muito critério, sob pena de privilegiar aquele que não está trabalhando adequadamente e penalizar outros, que produzem com maior asserção. “Contudo, vejo que esse trabalho está sendo conduzido com muito diálogo. Essa construção, com ampla participação, está conseguindo neutralizar esses riscos, criando uma ferramenta que já nasce consistente, fruto dos saberes de diversos atores dentro desse processo. ”

Georrefencimento, certificação e biocombustíveis

O georreferenciamento é um instrumento de amplo uso no planejamento agrícola. Permite saber onde, como e por quais razões acontecem mudanças no uso da terra, por exemplo. No caso do RenovaBio, a ampla disponibilidade de mapas digitais no Brasil e a existência de competências de diversas empresas e instituições no uso e interpretação destas imagens, pode assegurar a qualidade e sustentabilidade do uso da terra para a produção de biocombustíveis no país. 

É o que acredita o diretor Executivo da Agrosatélite, Bernardo Rudolff. Conforme ele, o RenovaBio é um programa interessante, que nasce justamente da capacidade de produção de biocombustíveis de forma sustentável no que se refere às mudanças de uso da terra no Brasil.

Segundo ele ocorre hoje, a despeito de um histórico ruim em expansão em áreas desmatadas no passado, uma intensificação do uso da terra. “Atualmente a produção de soja ocorre em áreas de pastagens degradadas, sem causar a conversão de vegetação nativa. Há uma preocupação em não se desmatar para plantar soja. Com a cana-de-açúcar é a mesma coisa, ela ocorre em área já consolidadas”.

O chefe geral da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Morandi, afirma que o Programa Renovabio está apoiado em uma base científica sólida, o que associado a mecanismos de monitoramento consistentes, com o uso de modernas ferramentas de georreferenciamento e aliado à um sistema de certificação robusto, “darão ao País um modelo de produção de biocombustíveis eficiente e sustentável, chancelado por boas práticas de produção, e que pode se tornar referência para o resto do mundo”.

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