De 19 a 23 de março, especialistas do mundo todo estarão reunidos em Bremen, na Alemanha, para discutir sobre os desafios da cultura do algodão, do campo à indústria, durante a Conferência Internacional do Algodão. Realizado a cada dois anos o evento reúne representantes de vários setores da cotonicultura mundial entre produtores, instituições de pesquisa e grandes empresas do setor têxtil.
Durante a conferência, o chefe-geral da Embrapa Algodão Liv Severino apresentará uma tecnologia desenvolvida pela Empresa para a detecção de açúcar no algodão, um dos principais contaminantes da fibra, que causa prejuízos milionários ao setor. Trata-se de dispositivo portátil usando a imagem NIR (infravermelho) para fácil detecção da pegajosidade em algodão. “A pegajosidade do algodão é um problema da indústria têxtil mundial e o Brasil é um dos países mais afetados por ele”, afirma Severino.
Também conhecido como algodão doce ou caramelizado, o problema da pegajosidade da pluma é causado principalmente pelo ataque de pragas como o pulgão e a mosca-branca. Esse é um dos maiores contaminantes na fiação e pode causar sérios prejuízos, como o mau funcionamento das máquinas de fiação com reflexos no preço da pluma que prejudicam o produtor. Detectar o problema com eficácia traz mais segurança para toda a cadeia produtiva.
De acordo com a pesquisa divulgada em 2016 pela Federação Internacional de Fabricantes de Têxteis (ITMF, sigla em inglês), o Brasil foi o país com maior percentual de ocorrência de pegajosidade nas amostras analisadas (em 39% de 23 amostras analisadas). “Embora a qualidade do algodão brasileiro venha melhorando cada vez mais, a presença de pegajosidade ainda é um problema que causa prejuízos milionários todos os anos aos cotonicultores e à indústria têxtil”, diz o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Algodão Everaldo Medeiros, um dos responsáveis pelo desenvolvimento do método de detecção do açúcar no algodão.
Conferência
Ao longo da semana serão discutidos diversos temas como qualidade e testes de algodão, mercado, processamento de têxteis, produção têxtil na era digital, produtos têxteis inovadores, algodão no atletismo e na saúde, concorrência no mercado de fibras, sustentabilidade e rastreabilidade.
Promovida pelo Bremen Cotton Exchange e pelo Fibre Institute Bremen, a Conferência de Bremen começou a ser realizada na década de 1950 focada exclusivamente em questões relacionadas a testes de algodão. Posteriormente, passou a incluir outros temas envolvendo a produção da fibra e outras etapas da cadeia produtiva do algodão.
De 19 a 23 de março, especialistas do mundo todo estarão reunidos em Bremen, na Alemanha, para discutir sobre os desafios da cultura do algodão, do campo à indústria, durante a Conferência Internacional do Algodão. Realizado a cada dois anos o evento reúne representantes de vários setores da cotonicultura mundial entre produtores, instituições de pesquisa e grandes empresas do setor têxtil.
Durante a conferência, o chefe-geral da Embrapa Algodão Liv Severino apresentará uma tecnologia desenvolvida pela Empresa para a detecção de açúcar no algodão, um dos principais contaminantes da fibra, que causa prejuízos milionários ao setor. Trata-se de dispositivo portátil usando a imagem NIR (infravermelho) para fácil detecção da pegajosidade em algodão. “A pegajosidade do algodão é um problema da indústria têxtil mundial e o Brasil é um dos países mais afetados por ele”, afirma Severino.
Também conhecido como algodão doce ou caramelizado, o problema da pegajosidade da pluma é causado principalmente pelo ataque de pragas como o pulgão e a mosca-branca. Esse é um dos maiores contaminantes na fiação e pode causar sérios prejuízos, como o mau funcionamento das máquinas de fiação com reflexos no preço da pluma que prejudicam o produtor. Detectar o problema com eficácia traz mais segurança para toda a cadeia produtiva.
De acordo com a pesquisa divulgada em 2016 pela Federação Internacional de Fabricantes de Têxteis (ITMF, sigla em inglês), o Brasil foi o país com maior percentual de ocorrência de pegajosidade nas amostras analisadas (em 39% de 23 amostras analisadas). “Embora a qualidade do algodão brasileiro venha melhorando cada vez mais, a presença de pegajosidade ainda é um problema que causa prejuízos milionários todos os anos aos cotonicultores e à indústria têxtil”, diz o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Algodão Everaldo Medeiros, um dos responsáveis pelo desenvolvimento do método de detecção do açúcar no algodão.
Conferência
Ao longo da semana serão discutidos diversos temas como qualidade e testes de algodão, mercado, processamento de têxteis, produção têxtil na era digital, produtos têxteis inovadores, algodão no atletismo e na saúde, concorrência no mercado de fibras, sustentabilidade e rastreabilidade.
Promovida pelo Bremen Cotton Exchange e pelo Fibre Institute Bremen, a Conferência de Bremen começou a ser realizada na década de 1950 focada exclusivamente em questões relacionadas a testes de algodão. Posteriormente, passou a incluir outros temas envolvendo a produção da fibra e outras etapas da cadeia produtiva do algodão.