Pesquisadores de diferentes unidades da Embrapa que participam da Rede Kamukaia e que trabalham com castanha-do-brasil estiveram reunidos em Manaus (AM) nos dias 08 e 09, para discutir dados coletados e organizar publicações. No encontro foi definido que uma primeira publicação vai enfocar dados sobre a produção do fruto em diferentes estados da Região Norte, relacionados a informações climáticas no período avaliado. Participaram do encontro pesquisadores de seis unidades da Embrapa.
Segundo a pesquisadora da Embrapa Rondônia Lúcia Helena Oliveira Wadt, o monitoramento de castanhais está sendo feito em diferentes regiões há mais de 10 anos, com a coleta de uma série de dados. Na publicação que será feita, o objetivo é relacionar os dados de produção e produtividade de parcelas que estão sendo estudadas com informações climáticas destas regiões. “Queremos ver qual a relação entre as variáveis do clima e a produtividade da castanha a partir dos dados levantados. Com isso, entender se as variações de produção estão relacionadas ao clima”, ressaltou a pesquisadora. De acordo com Lúcia, entre os objetivos desse estudo está entender o que levou a queda substancial da produção na safra de 2017.
O estudo mais sistemático da castanha-do-brasil vem sendo realizado há cerca de 10 anos nos estados de Roraima, Amapá, Rondônia e Mato Grosso, onde há um monitoramento de áreas de castanhais. Nos estados do Amazonas e do Pará, essa avaliação começou há menos tempo, cerca de dois anos. Nessas parcelas monitoradas são coletados dados como produção das árvores, estrutura demográfica e espacial das árvores, genética, crescimento das árvores, regeneração da área, entre outras informações. “Temos dados já consolidados e robustos. Agora precisamos sistematizar e avaliar as informações das diferentes áreas, procurando conhecer melhor a espécie”, disse o pesquisador da Embrapa Amapá Marcelino Carneiro Guedes.
A castanha-do-brasil tem grande importância para comunidades extrativistas em toda a Amazônia, gerando renda para milhares de famílias. Segundo Lúcia Helena Oliveira Wadt, que também coordena o arranjo da Embrapa, TechCast – Tecnologias para o fortalecimento da cadeia de valor da castanha-do-brasil, com a formação dessa rede de pesquisadores é possível conhecer melhor a espécie com a comparação de dados de diferentes locais e a partir de metodologias unificadas. “Com esse conhecimento, o objetivo é recomendar práticas de manejo sustentáveis e que melhorem a vida das comunidades que obtém renda com a exploração do fruto”.
Participaram da reunião os pesquisadores da Embrapa Roberval Lima e Kátia Emídio da Silva (Amazônia Ocidental), Carolina Volkmer de Castilho e Patrícia da Costa (Roraima), Lucieta Guerreiro Martorano e Raimundo Cosme de Oliveira Junior (Amazônia Oriental), Marcelino Carneiro Guedes (Amapá), e Hélio Tonini (Pecuária Sul).
Rede Kamukaia – A rede foi criada em 2005 para dar suporte as atividades de pesquisa em manejo de produtos florestais não madeireiros. A rede integra diversos projetos de pesquisa executados pela Embrapa e parceiros na Região Amazônica. O termo deriva de kamuk e aka, duas palavras da língua indígena Wapixana, que significam produtos da floresta. O manejo de produtos florestais não madeireiros é uma estratégia para o desenvolvimento sustentável baseado no uso e conservação dos recursos naturais, na valorização da floresta em pé e na geração de riquezas aos povos e comunidades tradicionais na região amazônica.
Pesquisadores de diferentes unidades da Embrapa que participam da Rede Kamukaia e que trabalham com castanha-do-brasil estiveram reunidos em Manaus (AM) nos dias 08 e 09, para discutir dados coletados e organizar publicações. No encontro foi definido que uma primeira publicação vai enfocar dados sobre a produção do fruto em diferentes estados da Região Norte, relacionados a informações climáticas no período avaliado. Participaram do encontro pesquisadores de seis unidades da Embrapa.
Segundo a pesquisadora da Embrapa Rondônia Lúcia Helena Oliveira Wadt, o monitoramento de castanhais está sendo feito em diferentes regiões há mais de 10 anos, com a coleta de uma série de dados. Na publicação que será feita, o objetivo é relacionar os dados de produção e produtividade de parcelas que estão sendo estudadas com informações climáticas destas regiões. “Queremos ver qual a relação entre as variáveis do clima e a produtividade da castanha a partir dos dados levantados. Com isso, entender se as variações de produção estão relacionadas ao clima”, ressaltou a pesquisadora. De acordo com Lúcia, entre os objetivos desse estudo está entender o que levou a queda substancial da produção na safra de 2017.
O estudo mais sistemático da castanha-do-brasil vem sendo realizado há cerca de 10 anos nos estados de Roraima, Amapá, Rondônia e Mato Grosso, onde há um monitoramento de áreas de castanhais. Nos estados do Amazonas e do Pará, essa avaliação começou há menos tempo, cerca de dois anos. Nessas parcelas monitoradas são coletados dados como produção das árvores, estrutura demográfica e espacial das árvores, genética, crescimento das árvores, regeneração da área, entre outras informações. “Temos dados já consolidados e robustos. Agora precisamos sistematizar e avaliar as informações das diferentes áreas, procurando conhecer melhor a espécie”, disse o pesquisador da Embrapa Amapá Marcelino Carneiro Guedes.
A castanha-do-brasil tem grande importância para comunidades extrativistas em toda a Amazônia, gerando renda para milhares de famílias. Segundo Lúcia Helena Oliveira Wadt, que também coordena o arranjo da Embrapa, TechCast – Tecnologias para o fortalecimento da cadeia de valor da castanha-do-brasil, com a formação dessa rede de pesquisadores é possível conhecer melhor a espécie com a comparação de dados de diferentes locais e a partir de metodologias unificadas. “Com esse conhecimento, o objetivo é recomendar práticas de manejo sustentáveis e que melhorem a vida das comunidades que obtém renda com a exploração do fruto”.
Participaram da reunião os pesquisadores da Embrapa Roberval Lima e Kátia Emídio da Silva (Amazônia Ocidental), Carolina Volkmer de Castilho e Patrícia da Costa (Roraima), Lucieta Guerreiro Martorano e Raimundo Cosme de Oliveira Junior (Amazônia Oriental), Marcelino Carneiro Guedes (Amapá), e Hélio Tonini (Pecuária Sul).
Rede Kamukaia – A rede foi criada em 2005 para dar suporte as atividades de pesquisa em manejo de produtos florestais não madeireiros. A rede integra diversos projetos de pesquisa executados pela Embrapa e parceiros na Região Amazônica. O termo deriva de kamuk e aka, duas palavras da língua indígena Wapixana, que significam produtos da floresta. O manejo de produtos florestais não madeireiros é uma estratégia para o desenvolvimento sustentável baseado no uso e conservação dos recursos naturais, na valorização da floresta em pé e na geração de riquezas aos povos e comunidades tradicionais na região amazônica.