A pesquisadora da Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro, RJ) Marília Regini Nutti assumiu no dia 5 de março a Diretoria Regional do HarvestPlus no Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), transferindo-se para sua sede em Cali, na Colômbia. Lá, ela vai coordenar os trabalhos de biofortificação nos países da América Latina e Caribe – Bolívia, Colômbia, Haiti, Honduras, El Salvador, Guatemala, Nicarágua, Panamá e México –, o que já vinha fazendo simultaneamente na liderança da Rede BioFORT no Brasil. O CIAT é um dos 16 centros de pesquisa do Conselho Consultivo em Pesquisa em Agricultura (CGIAR) espalhados pelo mundo.
Marília foi convidada em maio do ano passado, no contexto de reestruturação do programa HarvestPlus, coordenado pelo CIAT e pelo International Food Policy Research Institute (IFPRI), também membro do CGIAR. O HarvestPlus é uma aliança mundial de instituições de pesquisa e de entidades executoras que se uniram para melhorar e disseminar produtos agrícolas que contribuam para uma melhor nutrição.
A cada dois meses ela estará no Brasil para interagir por 15 dias com o comitê executivo do BioFORT, integrado por José Luiz Viana, que assume o lugar de Marília, também pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos; Apes Falcão, assessor da Diretoria Executiva de Inovação e Tecnologia; Graciela Luzia Vedovoto, analista da Secretaria de Desenvolvimento Institucional (SDI); e André Nepomuceno Dusi, pesquisador da Secretaria de Inovação e Negócios (SIN), cedido à Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa.
A ida da primeira pesquisadora da Embrapa para a diretoria regional de um dos centros do CGIAR ajudará a integrar ainda mais a Empresa com o CIAT. “Isso representa um reconhecimento do trabalho e da liderança que a Embrapa e parceiros temos realizado no Brasil e na América Latina e Caribe”, afirma Marília. Ela já tem seu plano de trabalho para a região, até dezembro de 2019:
1. consolidar as plataformas de parceria nos países, principalmente nos mais populosos – México, Colômbia e Guatemala. Em 2018, o CIAT já contratou pontos focais em biofortificação para Brasil, Colômbia e Guatemala, devendo acontecer o mesmo para os demais países em 2019;
2. fomentar a multiplicação de sementes e material vegetativo para que a biofortificação chegue às pessoas. Isso tem relação com a meta do Harvest Plus de alcançar até 2030 um bilhão de indivíduos beneficiários, o que vai requerer 100 milhões de agricultores cultivando o material biofortificado. No Brasil, corresponderá a um milhão de agricultores.
“Nestes dois anos pretendo deixar os processos bem azeitados de maneira que, tanto aqui como lá, possam ser geradas novas lideranças para nos suceder e levar o HP até 2030, pelo menos”, aponta.
A rede BioFORT reorganizou-se em quatro pilares, liderados pelos nomes acima citados. José Luiz é o responsável palas atividades de P&D, inclusive o trabalho dos melhoristas e os aspectos de nutrição; Apes, líder de um MP4, é o nome da transferência de tecnologia; Graciela é a encarregada do monitoramento, responsável pela base de dados dos resultados e contabilidade; e André, pela produção de sementes e material vegetativo.
Marília anunciou duas notícias internacionais da biofortificação. Na Colômbia, o governo incluiu a biofortificação no programa pós-conflito denominado “Semillas por la Paz” (Sementes para a Paz), incluindo os cultivos de milho e feijão (“frijol rojo”) biofortificados, entre outros oito cultivos. E a consolidação em curso da parceria com o Programa Mundial de Alimentos da FAO, que está sendo testado pioneiramente na América Latina desde o ano passado. A iniciativa fomenta e adquire a produção de pequenos agricultores.
A pesquisadora da Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro, RJ) Marília Regini Nutti assumiu no dia 5 de março a Diretoria Regional do HarvestPlus no Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), transferindo-se para sua sede em Cali, na Colômbia. Lá, ela vai coordenar os trabalhos de biofortificação nos países da América Latina e Caribe – Bolívia, Colômbia, Haiti, Honduras, El Salvador, Guatemala, Nicarágua, Panamá e México –, o que já vinha fazendo simultaneamente na liderança da Rede BioFORT no Brasil. O CIAT é um dos 16 centros de pesquisa do Conselho Consultivo em Pesquisa em Agricultura (CGIAR) espalhados pelo mundo.
Marília foi convidada em maio do ano passado, no contexto de reestruturação do programa HarvestPlus, coordenado pelo CIAT e pelo International Food Policy Research Institute (IFPRI), também membro do CGIAR. O HarvestPlus é uma aliança mundial de instituições de pesquisa e de entidades executoras que se uniram para melhorar e disseminar produtos agrícolas que contribuam para uma melhor nutrição.
A cada dois meses ela estará no Brasil para interagir por 15 dias com o comitê executivo do BioFORT, integrado por José Luiz Viana, que assume o lugar de Marília, também pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos; Apes Falcão, assessor da Diretoria Executiva de Inovação e Tecnologia; Graciela Luzia Vedovoto, analista da Secretaria de Desenvolvimento Institucional (SDI); e André Nepomuceno Dusi, pesquisador da Secretaria de Inovação e Negócios (SIN), cedido à Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa.
A ida da primeira pesquisadora da Embrapa para a diretoria regional de um dos centros do CGIAR ajudará a integrar ainda mais a Empresa com o CIAT. “Isso representa um reconhecimento do trabalho e da liderança que a Embrapa e parceiros temos realizado no Brasil e na América Latina e Caribe”, afirma Marília. Ela já tem seu plano de trabalho para a região, até dezembro de 2019:
1. consolidar as plataformas de parceria nos países, principalmente nos mais populosos – México, Colômbia e Guatemala. Em 2018, o CIAT já contratou pontos focais em biofortificação para Brasil, Colômbia e Guatemala, devendo acontecer o mesmo para os demais países em 2019;
2. fomentar a multiplicação de sementes e material vegetativo para que a biofortificação chegue às pessoas. Isso tem relação com a meta do Harvest Plus de alcançar até 2030 um bilhão de indivíduos beneficiários, o que vai requerer 100 milhões de agricultores cultivando o material biofortificado. No Brasil, corresponderá a um milhão de agricultores.
“Nestes dois anos pretendo deixar os processos bem azeitados de maneira que, tanto aqui como lá, possam ser geradas novas lideranças para nos suceder e levar o HP até 2030, pelo menos”, aponta.
A rede BioFORT reorganizou-se em quatro pilares, liderados pelos nomes acima citados. José Luiz é o responsável palas atividades de P&D, inclusive o trabalho dos melhoristas e os aspectos de nutrição; Apes, líder de um MP4, é o nome da transferência de tecnologia; Graciela é a encarregada do monitoramento, responsável pela base de dados dos resultados e contabilidade; e André, pela produção de sementes e material vegetativo.
Marília anunciou duas notícias internacionais da biofortificação. Na Colômbia, o governo incluiu a biofortificação no programa pós-conflito denominado “Semillas por la Paz” (Sementes para a Paz), incluindo os cultivos de milho e feijão (“frijol rojo”) biofortificados, entre outros oito cultivos. E a consolidação em curso da parceria com o Programa Mundial de Alimentos da FAO, que está sendo testado pioneiramente na América Latina desde o ano passado. A iniciativa fomenta e adquire a produção de pequenos agricultores.